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“Nós não temos leitos de UTI para sua mãe”: Secretário Estadual de Saúde volta a alertar sobre colapso no combate à Covid-19


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(Foto: Reprodução)

O Secretário do Estado de Saúde, Fernando Máximo, vem semanalmente fazendo publicações sobre as atualizações da Covid-19 em Rondônia. Em um novo vídeo, divulgado nessa quinta-feira (25 de fevereiro), o Secretário voltou a pedir consciência e distanciamento para os moradores do Estado.

Segundo Fernando, o Centro de Reabilitação de Rondônia (Cero) fechou na noite dessa quarta-feira (24) cinco leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O motivo: falta de profissionais da Saúde para atender aos pacientes. Máximo relembrou que há, na unidade, 10 médicos se recuperando da Covid-19. Sem o efetivo médico para atender aos leitos, o Secretário afirma que é impossível abrir novas vagas.

“O meu recado é para você, que aglomera. Você que está fazendo festinha. Que não está usando máscara, fazendo reuniãozinha, bebedeira… esse recado é para você: nós não temos leito de UTI para sua mãe. Não tem leito para o seu pai, para sua tia, para o seu filho, para a sua namorada… não tem leito de UTI para você”, afirmou o Secretário de Saúde.

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Fernando declarou que os mais de 300 leitos de UTI disponíveis em Rondônia para atender especificamente os casos da Covid-19 estão lotados. Para os que forem desocupando, já existe uma lista de espera entre os pacientes doentes. Até o momento, mais de 90 rondonienses precisaram ser transferidos para outros Estados em busca de tratamento (cerca de 60 casos entubados em UTI’s aéreas, inclusive).

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O Secretário declarou que não há mais como transferir novos pacientes, pois os hospitais dos Estados parceiros também estão apresentando superlotação. Para finalizar, ele destacou que não há como correr: até mesmo os hospitais particulares estão com suas UTI’s lotadas.

“E agora temos as novas variações da Covid-19, já existentes em Rondônia. Essas cepas novas são extremamente transmissíveis, transmite-se mais o vírus de uma para várias outras pessoas. E nós estamos observando outras características: 44% das pessoas que estão morrendo não tinham nenhuma comorbidade. Estão morrendo pessoas mais jovens, além das reinfecções graves que chegam a levar o paciente à morte”.

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