O período de chuvas começou, e com ele as ‘complicações’ comuns ao tempo chuvoso. Uma dessas complicações são os caramujos africanos, que estão surgindo em várias residências de Vilhena. Com tantos ‘bichos’ aparecendo, qual a maneira correta de descartar os animais?
A Prefeitura de Vilhena, com destaque para o Setor de Endemias, orienta a população a fazer a coleta desses caramujos com um equipamento de proteção, colocar em uma sacola ou recipiente com sal e entregar em uma Unidade de Saúde municipal. Na UBS, o município fará o trabalho de incinerar os caramujos da forma correta.
O Setor de Endemias ainda faz o alerta de que qualquer ação (jogar sal, cal ou queimar por conta própria) realizada nas casas para matar os caramujos é proibido por Lei. Há uma equipe de Saúde que faz a orientação residencial sobre quais são os cuidados necessários, a fim de evitar sanções civis.
A Secretaria Municipal do Meio Ambiente, em conjunto com o Setor de Endemias, recebe semanalmente de 8 a 10 denúncias sobre terrenos infestados por caramujos. Quando isso acontece, uma equipe de agentes vai até a residência e orienta os moradores sobre o que deve ser feito.
Em caso de terrenos baldios/abandonados (os quais o proprietário não é localizado), a Prefeitura realiza a limpeza do local e cobra o valor do serviço no IPTU do imóvel, bem como a multa.
Fazer a manutenção da limpeza nos quintais e combater os caramujos é bom não apenas para o asseio da residência, como também para a Saúde. Caramujos são transmissores de doenças como o verme Angiostrongylos cantonensis (que causa a meningite eosinofílica) humana e o Angiostrongylos costaricensis (que transmite a angiostrongilíase abdominal).
A Prefeitura de Vilhena está fazendo algumas ações de orientação sobre o caso, fique atento às redes sociais e canais oficiais do órgão público.