A Secretaria Municipal de Saúde emitiu relatórios sobre os 200 dias de pandemia em Vilhena, desde o surgimento do primeiro caso suspeito. Os dados, avaliados sempre pelos membros do Comitê para suas decisões, são compilados pela Secretaria Municipal de Comunicação e revelam a evolução com atual diminuição na velocidade do crescimento dos casos na cidade. Alguns dados mostram como a guerra contra o vírus tem se desenrolado no município, dando indicativos das ações que funcionaram e de como a população se comportou no período de quase sete meses de luta contra a covid-19 no município.
SINAIS DE ESTABILIZAÇÃO (Gráfico 1)
A curva geral de casos confirmados acumulados desde o início da pandemia em Vilhena mostra que Vilhena começa a entrar na fase de estabilização, marcada por uma desaceleração importante no início de setembro. Se o município tivesse continuado no mesmo ritmo de crescimento de agosto, a cidade teria hoje cerca de 700 casos a mais e cerca de 11 mortes a mais.
MENOS INTERNAÇÕES QUE A MÉDIA ESTADUAL (Gráfico 2)
Desde que a cidade registrou o caso número 200, no início de junho, o município manteve média geral de internados por 100 mil habitantes menor que o Estado, tendo ultrapassado a média estadual em somente duas ocasiões. Rondônia apresenta queda neste índice desde o início de julho e Vilhena também já sinaliza redução desde o início de setembro
NOVOS CASOS POR DIA EM QUEDA (Gráfico 3)
O fim de agosto marcou o pico do crescimento da pandemia em Vilhena, até o momento. De lá para cá, o número de novos casos por dia percebeu diminuição constante, saindo de 65 casos novos por dia para os atuais 20, na média móvel de 7 dias, uma queda de quase 70%.
MENOS INTERNADOS (Gráfico 4)
O número de internados na Central de Atendimento à Covid-19 reduziu significativamente desde a primeira semana de setembro. Na última semana a cidade chegou a registrar a menor média móvel de 7 dias de pacientes internados desde o fim de junho. Uma alta é esperada neste índice nos próximos dias com a chegada de mais leitos e mais pacientes de outras cidades da região.
OCUPAÇÃO DA CENTRAL EM QUEDA (Gráfico 5)
A taxa geral de ocupação dos leitos de enfermaria e UTI da Central está em redução desde a primeira semana de setembro, com leve alta nos últimos 10 dias. O aumento no número de leitos disponíveis na unidade deve provocar queda ou estabilização neste índice nos próximos dias.
DISSEMINAÇÃO MAIS RÁPIDA EM VILHENA (Gráfico 6)
A quantidade de pessoas que um vilhenense contaminado infecta foi quase sempre maior que a média estadual. Isso fica evidente no gráfico que compara o crescimento diário de casos com o número de pessoas contaminadas naquele momento. Em Vilhena esse crescimento esteve sempre acima da média estadual, exceto por cinco dias isolados em junho e julho. Isso pode significar que pacientes com sintomas em Vilhena tomam menos cuidados para evitar a transmissão do que o paciente médio rondoniense. Quanto maior a disseminação do vírus pelos casos ativos, mais tempo a pandemia demora para “ir embora”. Mesmo assim, a disseminação vem diminuindo desde o fim de agosto na cidade, saindo de 26% para 7%.