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Quatro pessoas responderão pelo homicídio de policial penal vilhenense; Delegado conclui inquérito e comenta caso


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Foto: Redes Sociais

As investigações sobre o homicídio do policial penal, André Borges Mendes, de 36 anos, foram concluídas pela Delegacia de Homicídios em Vilhena. O crime aconteceu por volta das 23h53min do dia 09 de agosto deste ano, num posto de gasolina da cidade e todos os envolvidos, conforme o Delegado Núbio Lopes, foram presos.

Durante coletiva de imprensa realizada na manhã desta quarta-feira, 30 de setembro, o delegado que está à frente do caso detalhou o rumo das averiguações, e esmiuçou a participação de cada um dos envolvidos no dia do crime.

De acordo com Núbio Lopes, o caso, cheio de reviravoltas, chegou ao fim após o eficiente trabalho por parte da equipe de investigações que, logo após o assassinato, logrou êxito na apreensão de um adolescente de 17 anos (autor dos disparos), de um rapaz cujo pseudônimo é “Matajunta” de 27 anos, e de mais dois envolvidos que participaram direta e indiretamente do crime. Num primeiro momento, Matajunta foi apontado como quem forneceu a arma para que o adolescente atirasse contra o agente penitenciário, mas o caso teve outro desdobramento.

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Na coletiva, o delegado comentou que André Borges foi assassinado pelo fato de ser um “Policial Penal”, uma vez que os acusados não tinham motivo para tal fim. Enfatizou também que os envolvidos fazem parte de uma organização criminosa e que para eles os “opressores” – termo utilizado no mundo do crime para definir os agentes de segurança pública ou membros de facção rival – deveriam ser eliminados. “André era agente penitenciário e estava naquele momento no local. Então… por conta disso ele foi morto”, diz Núbio Lopes.

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Ainda conforme o delegado, durante as investigações chegou-se à prisão de um terceiro envolvido, C.H.I.E., de 21 anos, que delatou Matajunta e, ainda, o apontou como sendo o mentor do crime. Contudo, ao final das averiguações a polícia descobriu que, na verdade, C.H.I.E era quem coordenou toda a ação e, inclusive, foi ele quem apresentou o adolescente ao Matajunta.

“Quando C.H.I.E e Matajunta chegaram ao posto de gasolina e avistaram o agente penitenciário combinaram de assassiná-lo por ser um “opressor”. C.H.I.E em depoimento disse que aquele cara [André] tinha-lhe oprimido quando estava preso. Mata-junta alegou o mesmo. Contudo, quando fomos apurar o comportamento funcional de André, descobrimos que ele não era um cara que irritava ou que judiava dos reeducandos. Ele não era um cara severo e não criava atritos com ninguém. Inclusive fomos informados que quando membros de facções presos ficaram sabendo do crime se surpreenderam e comentaram, o André? Então, quer dizer que o comportamento funcional da vítima em momento algum justifica a atitude que alegaram os envolvidos em depoimento”, pontuou.

Para o delegado, o adolescente, C.H.I.E e Matajunta combinaram tudo desde o início. Tanto é que C.H.I.E e Matajunta saíram do posto, logo após o adolescente ter atirado contra André, e foram até uma residência localizada na Av. Primeiro de Maio para se encontrarem com o menor que tinha fugido da cena do crime em uma bicicleta. Já no local, C.H.I.E pegou a arma que ele mesmo entregou ao menor e todos foram embora em um táxi. Conforme Núbio, um dia após o crime, Matajunta teria comentado com os comparsas que o presídio estava “só os dentes”, que quer dizer que todos estavam felizes por terem assassinado um policial penal.

Outro ponto destacado pelo delegado é o envolvimento de “Messi”, a quarta pessoa no caso. Segundo Núbio, Messi entregou a arma com numeração raspada para C.H.I.E e Matajunta para, conforme ele, matarem alguém da facção rival, uma vez que estes comentaram que tinha alguém querendo matá-lo. “Messi emprestou a arma porque falaram para ele que alguém queria matá-lo, então ele entregou para que o defendam. Ele estava ciente que com aquela arma iriam cometer um crime. Ele sabia que aqueles dois iriam matar alguém da facção rival. Entretanto, a vítima foi outra, o André. Eles [C.H.I.E e Matajunta] tentaram justificar o injustificável, mas o comportamento funcional de André não era aquilo que eles alegaram”, frisou Núbio.

CINCO TIROS CONTRA ANDRÉ

Conforme o delegado, o adolescente deferiu cinco tiros contra o Policial Penal pelas costas, enquanto este segurava uma latinha de cerveja em uma mão e um copo contendo cerveja na outra. Dos cinco tiros, quatro acertaram André, inclusive um dos projéteis atravessou o André e atingiu o coração que, quando caiu ao chão sacou a arma de fogo e começou a atirar aleatoriamente.

“Quando André caiu e começou a atirar aleatoriamente ele já estava em processo de óbito. Dois dos projéteis disparados daquela arma atingiram duas pessoas, uma no pé e outra na perna”.

TODOS PRESOS

Ao finalizar a coletiva, o delegado esclareceu que no início das investigações o menor foi apreendido. Pediu também a prisão temporária de Matajunta, mas com o desdobramento das investigações pediu na semana passada para que a prisão temporária seja convertida em preventiva. Com relação a Messi, que também está preso, o delegado pediu para que responda pelo crime de homicídio qualificado por motivo torpe, uma vez que ele emprestou a arma para matar membro de facção rival e não para assassinar o agente penitenciário. Diferentemente de C.H.I.E e Matajunta que participaram do crime induzindo o menor para a prática da execução de André. “O menor, C.H.I.E e Matajunta sabiam que André era Policial Penal então eles vão responder pelo crime”.

 

 

 

 

 

 

 

 

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