O deputado Luizinho Goebel (PV) usou a tribuna na sessão desta terça-feira (01), para defender celeridade do Governo no estudo de atualização do Zoneamento Socioeconômico e Ecológico, para ser enviado à Assembleia Legislativa e garantir a segurança para o homem do campo.
“Há muitos anos se arrasta uma celeuma em torno do Zoneamento, uma ferramenta importante para a nossa Rondônia. Todo mundo sabe que o que tem segurado a nossa economia, é o setor produtivo, a nossa agropecuária. Mas, esse setor vital, está sendo prejudicado pela falta da aprovação do Zoneamento. Essa alteração se arrasta há anos, mas nunca fica pronta e nunca é enviado para esta Casa, para ser apreciado pelos deputados. Estamos em 2020 e nada de recebermos esse projeto, aguardado há anos”, afirmou Goebel.
Segundo o deputado, “há poucos dias, estive em vários municípios, estive com muitos produtores rurais e, infelizmente, é um desespero total. Sem o Zoneamento, não regularizamos áreas. Não sabemos o que fazer. Isso traz um transtorno e um prejuízo enorme. Vai trazer ainda mais prejuízos, afetando a nossa economia diretamente e fica aqui o meu alerta”.
Luizinho Goebel argumentou que “se podemos fazer segurança, educação, saúde e estradas, é porque temos homens e mulheres no campo, trabalhando, gerando emprego, gerando renda. Imploro para que o secretário da Sedam se debruce sobre esse tema e mande esse projeto do Zoneamento aqui para esta Casa. Estamos fechando o segundo ano de mandato de Marcos Rocha e é preciso dar celeridade nessa matéria”.
De acordo com o parlamentar, “há um desespero de pequenos agricultores que estão sendo multados, ameaçados de deixar sua propriedade rural, punidos pelos órgãos ambientais. Se não bastassem esses problemas, temos uma indústria da multa, que impede o produtor de acessar financiamento, de comercializar sua produção”.
Para finalizar, Luizinho Goebel disse que “ao invés de fazer fiscalização, o Governo deveria concentrar esforços para fazer essa atualização do Zoneamento. Poderia montar uma força tarefa para isso, com os demais poderes e instituições, para resolver esse impasse e garantir a segurança para a atuação de quem planta e cria em Rondônia”.