A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (13), a Operação “Crise de Identidade” para prender um grupo criminoso especializado em falsificar documentos de identidade.
Durante a pandemia do novo coronavírus, os investigados estavam irregularmente sacando dinheiro do auxílio emergencial. Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão em Porto Velho.
Segundo as investigações, o grupo, pela internet, roubava dados pessoais de centenas de cidadãos e solicitavam o auxilio emergencial. Na sequência usavam “maquininhas” de cartão de crédito para simular compras e transferir os valores obtidos para contas controladas pelo grupo criminoso.
Conforme a PF esses suspeitos trabalhavam há alguns anos na produção de documentos falsos para aplicar golpes, em sua maioria, contra instituições financeiras.
Durante o período de atuação, a organização criminosa já teria lucrado mais de R$ 1,5 milhão.
Foram bloqueados judicialmente mais de 20 veículos, em sua grande maioria de luxo, além de dezenas de contas bancárias que estavam registradas em nome das identidades falsas criadas pelos suspeitos.
O nome da operação faz referência ao método sistêmico de criação e utilização de identidades falsas, que eram substituídas à medida que as fraudes eram descobertas.