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Indígena Uru-eu-wau-wau assassinado em Rondônia sofreu hemorragia aguda, diz IML

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Polícia Civil afirma que a vítima foi assassinada com aproximadamente quatro golpes de um objeto contundente. Ari trabalhava no grupo de vigilância do povo indígena Uru-eu-wau-wau. A função do grupo consiste, principalmente, em registrar e denunciar extrações ilegais de madeira dentro da aldeia.

O indígena Ari Uru-eu-wau-wau de 33 anos, encontrado morto na manhã deste sábado (18) na Linha 625 de Tarilândia, distrito de Jaru (RO), sofreu hemorragia aguda segundo o Instituto Médico Legal (IML) de Ariquemes (RO). Ari era primo de Awapu Uru-eu-wau-wau, liderança indígena que já sofreu diversas ameaças de morte no estado.

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O corpo de Ari foi removido de Tarilândia para Ariquemes no início da tarde deste sábado. Conforme o médico legista Bruno Brasil, o indígena teve lesão contundente na região do pescoço.

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“Com a lesão nos vasos do pescoço ele teve uma hemorragia aguda, mas não há sinais [de ferimentos] de tiro ou faca, foi um objeto contundente”, diz o médico legista.

Investigações
Motoneta foi encontrada próxima ao corpo de indígena Uru-eu-wau-wau em RO — Foto: Reprodução/Portal

Segundo informações oficias da Polícia Civil, a motoneta de Ari foi encontrada de um lado da estrada e o corpo do outro. Inicialmente, a informação que constava no boletim de ocorrência é que o indígena poderia ter sofrido um acidente de trânsito.

Durante o decorrer das investigações os agentes confirmaram que Ari foi assassinado com aproximadamente quatro golpes de um objeto contundente que causou traumatismo craniano. A provável hora da morte foi a madrugada deste sábado (18). Até o momento não se sabe a autoria e motivação do crime.

Ainda segundo a polícia, a vítima trafegava na moto quando parou e foi atacada por um suspeito ainda não identificado.

No local do crime não foram encontrados sinais de luta entre vítima e o suspeito.

Segundo a Associação de Defesa Etnoambiental (Kanindé), Ari trabalhava no grupo de vigilância do povo indígena Uru-eu-wau-wau. A função do grupo consiste, principalmente, em registrar e denunciar extrações ilegais de madeira dentro da aldeia.

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