O Natal dos moradores do bairro Iquê será iluminado pela primeira vez. No fim da tarde desta segunda-feira, 23 de dezembro, o prefeito Eduardo Japonês acompanhou a ligação da energia em toda a rede do bairro, junto do presidente da Câmara de Vereadores, Ronildo Macedo, do deputado estadual Luizinho Goebel e do secretário municipal de Planejamento, Ricardo Zancan.
“Estivemos aqui na campanha e garantimos que era possível resolver esse problema crônico. Depois de muitos pedidos e reuniões da Prefeitura com a Energisa e os moradores, hoje estamos aqui para entregar mais esse benefício tão importante. Quero agradecer à Energisa pelo trabalho no bairro, e também aos moradores, pela paciência e compreensão. Depois de vários anos de promessas não cumpridas em gestões passadas, agora vai!”, garantiu Japonês.
De acordo com o engenheiro eletricista Giovani Scalcon, da Energisa, o investimento no bairro é de aproximadamente R$ 250 mil e envolve a revisão de toda a fiação, colocação de novos postes, instalação de rede adicional e de padrões de energia em postes para todos os moradores que ainda não tinham.
Ronildo lembrou que agora a conta de energia vai reduzir. “Ficará bem melhor para os moradores pois, além de garantir segurança e conforto, os ‘rabichos’ poderão ser desligados e a conta vai diminuir, já que a energia não vem de tão longe”, explica o vereador.
Enquanto conversava com moradores do local, Luizinho também percebeu a importância da ação do ponto de vista social. “As pessoas que estão aqui, em muitos casos, não teriam condições de pagar pelo quadro de energia. E agora já vem instalado até com o poste. Fará muita diferença na vida de todos aqui, eles merecem. Parabéns ao prefeito, à Câmara e à Energisa”, disse.
A moradora Ivaldete do Carmo que veio de Colorado para cá e comemorou a chegada da luz. “Moro há quatro anos aqui e à noite, nas ruas, ficava tudo escuro. Agora chegou a energia, vai melhorar muito. O rabicho que tinha vinha muito caro. Às vezes vinha mais de cem reais”, destaca.
“Não tinha como ter chuveiro elétrico. Queima os aparelhos. Não é fácil viver na escuridão. Tem crianças que estudam à noite e precisam andar no escuro para chegar até a escola. Era um perigo. Bem difícil. Agora tudo vai mudar”, conta a mãe e servidora pública, Eliane Souza Rodrigues, dona de uma das cerca de 50 residências do local.