Eduardo Japonês, prefeito de Vilhena, anunciou nesta quinta-feira que a entrega das casas do Residencial Maria Moura será realizada no dia 17 de dezembro. O evento começa com assinaturas de contratos às 8h na escola municipal Angelo Mariano, localizada na rua Josias Antônio da Silva, n° 947, e continua a tarde no próprio residencial, às 14h, onde serão entregues as chaves aos beneficiários.
A obra faz parte do programa federal “Minha Casa, Minha Vida” e é gerido em Vilhena pela Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), que já começou a convocar os vilhenenses contemplados.
“Agora vai! Estávamos tão ansiosos pela liberação do Maria Moura quanto os beneficiários. A empresa Resecom finalizou a obra e a Caixa Econômica liberou, finalmente, a entrega das casas. Nosso trabalho é de organizar todo o processo, já que temos agora a autorização emitida pelo Governo Federal. Agradeço e parabenizo a Semas pelo grande esforço que tem investido nesse projeto há vários anos”, explica o prefeito Eduardo.
Das 8h às 11h do dia 17 de dezembro, na escola Angelo Mariano, localizada na rua Josias Antônio da Silva, n° 947, acontece a assinatura dos contratos e a partir das 14h será feito a entrega das chaves. Os endereços já foram sorteados em evento organizado pela Prefeitura de Vilhena no início de abril deste ano.
“A Secretaria de Assistência Social tem a responsabilidade de apoiar o projeto com o cadastro e sorteio das famílias. Temos também o dever de garantir que as pessoas mais necessitadas sejam contempladas, para que o processo seja justo e ajude, de fato, quem precisa. É uma grande honra fazer parte disso e ver agora tantas pessoas terem um lar digno, novo e bem construído”, conta Patrícia da Glória, secretária de Assistência Social.
A entrega encerra um antigo anseio dos sorteados e beneficia cerca de 1.200 pessoas de baixa renda em Vilhena, que é uma das poucas cidades com projetos residenciais do “Minha Casa, Minha Vida” em andamento no país atualmente, após vários cortes do Governo Federal no pagamento de obras não finalizadas.
HISTÓRICO – A obra começou a ser realizada por uma empresa, já há mais de três anos. A não conclusão do projeto fez com que o contrato fosse alterado para outra empresa. Trâmites burocráticos envolvendo pagamento de impostos pela empresa, danos nas casas e limpeza do local atrasaram o projeto. No entanto, a Prefeitura fez seu papel de informar os beneficiários e acompanhar todo o andamento do processo.
No total cerca de 2 mil famílias se inscreveram na Semas como candidatas às 300 casas do conjunto. Construídas semi-geminadas, ou seja, com paredes coladas umas nas outras, contando também com energia solar, as residências foram feitas respeitando as normas de acessibilidade para pessoas com deficiências físicas e também idosos.