Uma ferramenta tecnológica que facilita os processos de adoção entrara em vigor em todo o país no próximo dia 12 de outubro. O Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SNA), substitui o Cadastro Nacional de Adoção e foi lançado pela corregedoria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A plataforma que vai permitir na prática, o cruzamento de dados de crianças e adolescentes aptos a adoção e de famílias inscritas no Cadastro Nacional de Adoção, facilitando o processo. O Tribunal de Justiça de Rondônia foi pioneiro na instalação deste sistema, desenvolvido a partir do sistema do Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES).
Em todo o país, mais de 9.500 crianças à espera da adoção, e mais de 42.500 famílias cadastradas, mas, a conta não fecha por conta da preferência das famílias por crianças menores, que são minoria nos abrigos.
Desde o ano passado, a capacitação de servidores do PJRO para a instalação do projeto através do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) tem permitido a migração dos dados para o novo sistema, alimentado com dados do cadastro de crianças e adolescentes em abrigos e de famílias aptas a adoção. “Não se trata de um novo cadastro, mas um sistema inteligente que busca através de parâmetros definidos pelo adotantes facilitar o processo de adoção e evitar que a criança fique o menor tempo possível do abrigo”, explica Félix Rodrigues da Silva, analista de sistema do TJRO que participa da transição do sistema.
Em Rondônia, as primeiras varas a migrarem para o SNA foram a 2ª Vara da Infância em Porto Velho e a 2ª Vara de Ji-Paraná. A partir do dia 12, todo o país passará a utilizar o sistema.