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Porto Velho: julgamento de agente penitenciário que matou jovem conta com visita de jurados a cena do crime em balneário


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Na manhã desta quinta-feira, 26 de setembro, iniciou o julgamento do agente penitenciário William de Azevedo Teodoro, acusado de estuprar e matar Maristela Freitas Alves, no balneário Rio das Garças, no dia 8 de setembro de 2018.

(Foto: TJRO)

O réu havia sido condenado a 26 anos de reclusão, pela 2ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Porto Velho, no dia 2 de maio deste ano. Posteriormente, a defesa ingressou com recurso ao Tribunal de Justiça de Rondônia solicitando a anulação do júri, o qual foi deferido, sob alegação de que a decisão dos jurados foi manifestamente contrária às provas nos autos (circunstância excepcional em que a decisão do Júri pode ser anulada).

Hoje, após os sorteios dos jurados, a promotora de justiça Joice Gushy Mota Azevedo requereu ao juiz que preside a sessão, José Gonçalves da Silva Filho, para que os jurados se deslocassem para o local do crime. O magistrado deferiu o pedido e providenciou o transporte para o deslocamento até o Rio das Garças.

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“Tendo em vista as características nas quais esse crime foi cometido, a distância e as alegações que foram sustentadas pelo acusado. Como estratégia da acusação o Ministério Público requereu ao juízo que trouxessem os jurados ao local do crime para que pudesse assim colher suas próprias impressões, analisar as circunstâncias do fato, poder sanar melhor suas dúvidas e formar melhor seu convencimento no momento de decidirem quando da análise do fato que vai ser julgado hoje”, explicou a promotora.

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Dentro de uma van, além dos jurados, a diligência ao local foi acompanhada pelo magistrado, procurador, promotora, advogados e pelo réu. Na ida, antes de chegar no balneário, houve duas paradas, sendo uma em frente ao bar onde William e Maristela se conheceram, e outra em frente a uma casa onde havia o circuito de filmagem (utilizado como prova no processo).

Chegando ao balneário, os jurados desceram o barranco até o córrego, paralelo ao Rio das Garças, onde foi encontrado o corpo de Maristela. “Eu chamo de trilha da morte, que é o caminho que a vítima percorreu até ser morta”, afirmou a promotora. A pedido da acusação, também estava presente a policial responsável por conduzir as investigações do crime, que foi a primeira pessoa a ver o corpo de Maristela. Ela explicou aos jurados quem chamou a polícia e contou em detalhe as condições em que foi encontrado o corpo da vítima.

Posteriormente, os jurados e toda a equipe retornaram ao Fórum Criminal para dar continuidade ao julgamento. Não há previsão para o encerramento do júri.

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