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O papel da tecnologia contra os desastres naturais


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Terremotos, furacões e erupções vulcânicas são alguns exemplos de desastres naturais que têm um impacto catastrófico não só nas vidas humanas como também no meio ambiente. Destruição de residências e campos de plantações são alguns dos maiores custos sócio-económicos associados com estes desastres sem contar com o número de fatalidades que estes eventos desastrosos podem causar. Não há muito tempo, o Brasil voltou a ser abalado pelo rompimento de outra barragem, desta vez do Brumadinho, cujo movimento de 12 milhões de metros cúbicos de rejeitos foi responsável pela destruição de vários hectares de plantações e zonas residenciais, pela contaminação da água na região do Paraopeba, e pela morte de mais de 200 cidadãos brasileiros. Mas como podemos evitar esse tipo de desastres? Uma possível solução é baseada na utilização de tecnologias topo de gama para suportarem a fiscalização destas barragens de uma forma mais rápida e eficiente.

O estudo da segurança das barragens é conduzido pela Agência Nacional de Águas (ANA), que fiscaliza estas estruturas numa tentativa de detectar qualquer tipo de falhas que poderiam levar ao rompimento das barragens. Nos últimos 3 anos, ANA detectou falhas nas infraestruturas de mais de 54 barragens de água nas 104 que são fiscalizadas pela empresa. Um dos factores que impede uma melhor e mais eficiente fiscalização por parte da agência ANA parece ser devido ao número limitado de especialistas que realizam estas inspeções às barragens, e por um lado, isso é uma tarefa que podia ser facilitada com o uso de tecnologias. Usando como exemplo o desastre de Brumadinho, drones poderiam ser fornecidos como novas ferramentas aos funcionários da ANA para poderem concretizar as suas fiscalizações de uma forma bem mais rápida e eficiente. Ao utilizar drones, funcionários podem procurar as inconformidades e anteceder vários riscos dada a alta resolução das imagens captadas por estes drones e a visão computacional com o auxílio de inteligência artificial. Adicionalmente, é também possível incorporar outros sensores e detectores nestes drones para realizar uma inspeção bem mais profunda na estrutura das barragens, possivelmente detectando as mais pequenas falhas que podem ajudar a prevenir grandes desastres. Sensores para detectar variações térmicas nas barragens, por exemplo, podem indicar indícios de vazamento o que pode ajudar a alertar a população em redor que está em risco devido às falhas na estrutura da barragem. No pior cenário possível em que o desastre não pode ser evitado, drones podem também ser utilizados como uma ferramenta para as autoridades concretizarem as suas missões de resgate.

Tecnologia tem tido um papel bem importante para os humanos dado as suas contribuições nos mais variados sectores que permitiram a autonomização e eficiência. A sua implementação para evitar desastres como o de Brumadinho e de Mariana seria um investimento considerável, mas a longo prazo pode ajudar a salvar centenas de vidas para além de poupar milhões de reais em reparos.

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