A Campanha de Vacinação contra a gripe e o vírus influenza H1N1, que tem preocupado o país depois que várias mortes foram confirmadas, continua acontecendo na cidade de Vilhena até o dia 31 de maio.
No Brasil, cerca de 33 milhões de pessoas foram vacinadas até a quarta-feira (15 de maio), correspondendo a 56% do público-alvo do Ministério da Saúde. Em Vilhena, a Campanha já atingiu 14.038 pessoas, atingindo 70,5% dos grupos prioritários.
Dentre os incluídos na Campanha de Vacinação estão as crianças de seis meses a seis anos (crianças com seis anos, onze meses e vinte e nove dias também entram nesse calendário), os idosos, as gestantes, as puérperas (mães que tiveram os bebês dentro dos 45 dias após o parto), os professores, policiais militares/civis, ativos das forças armadas, bombeiros e grupos de morbidades.
“Porque é importante que as puérperas recebam a vacina? A partir do momento em que essas mães são vacinadas, através do aleitamento materno ela já vai passar proteção para o bebê. Porque a criança ainda é um bebezinho ainda, não pode receber a vacinação, mas com o aleitamento ele receberá essa proteção”, explica a Coordenadora do Setor de Imunização de Vilhena, Suely da Silva.
Apesar do grande avanço na Campanha de vacinação, alguns grupos ainda não foram totalmente atingidos, como destaca a Coordenadora em entrevista ao Folha. “O vírus está circulando entre nós, já sabemos disso. Inclusive com caso de mortes, e a partir do momento em que a pessoa adquire esse vírus vem as complicações que partem das infecções respiratórias, onde essas vítimas entram em quadros mais agravantes e podem realmente vir a óbito”, alerta Suely.
Com a meta de vacinação de 20.510 pessoas no município vilhenense, todas as Unidades de Saúde do município estão fazendo a imunização dos grupos prioritários. Os horários vão das 7h00min às 18h00min em quase todos os locais. No Posto de Saúde São José o horário é das 7h00min às 13h00min, enquanto que no PS do Jardim Parque Industrial é das 12h00min às 18h00min.
MORTE POR H1N1 CONSTATADA EM VILHENA
A morte de uma criança pelo vírus H1N1 em Vilhena no último mês foi confirmada pela Coordenadora do Setor de Imunização, alertando para os riscos que podem ser acarretados quando os pais não procuram pela vacinação.
“Foi um caso confirmado, e existem mais casos para confirmar. Porque nós só podemos falar que um paciente morreu de H1N1 depois que se colhe sangue daquela vítima, manda-se para a análise e lá eles verificam se há contaminação no sangue”, ela comenta.
A vacina ainda não está disponível para a população fora dos grupos prioritários, tanto pelo alto custo pago em uma dose da vacina (que chega aos R$ 100,00, segundo a Coordenadora) quanto pela obtenção da matéria prima. A expectativa é de que todos pertencentes aos grupos se vacinem, mas se ainda sobrarem vacinas as doses remanescentes serão distribuídas à população em geral.
Texto: Mizellen Amaral
Fonte: Folha de Vilhena
Fotos: Ilustrativa/Folha de Vilhena