As cheias do rio Madeira colocam em alerta a população de Guajará-Mirim e Nova Mamoré que temem o isolamento caso trechos da BR-425 fiquem submersos. Os trechos mais críticos estão nas antigas pontes da antiga Estrada de Ferro Madeira Mamoré que a água já está rente ao madeiramento. Na cachoeira do Ribeirão e no igarapé Araras além das pontes a pista da rodovia está no limite, causando risco de acidente com veículos que cruzam o local.
Os municípios de Guajará-Mirim e Nova Mamoré não têm outro acesso se não a BR. A estrada também é a principal ligação com a fronteira boliviana por onde são exportados produtos. Nesse trecho compreendido a população entende que será necessário fazer a elevação do nível da rodovia BR-425.
No quilômetro 80, zona rural de Nova Mamoré, um bueiro foi afetado pela cheia e corre risco de romper. A Defesa Civil chegou a pedir interdição do trecho. O DNIT fez aterros e elevações em pontos mais críticos da BR-425 para garantir a trafegabilidade.
A BR-425 tem extensão de 148 quilômetros do distrito de Abunã (Porto Velho) a Guajará-Mirim. A jurisdição é da Superintendência Regional do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (DNIT), em Rondônia.
BR-319
Outro trecho que também está sofrendo os riscos da cheia no rio Madeira é o da BR-319, que teve um pedaço de asfalto coberto por água durante o final de semana (domingo, 03 de março), próximo à cabeceira da ponte que corta o Rio Madeira em Porto Velho.
Texto: Diário da Amazônia/Informações G1-RO
Foto: Cacoal News