Inaugurada a dois meses, a Patrulha Maria da Penha do 3º BPM já realizou através do trabalho da Sargento Michele e do Cabo Cruz, mais de 60 visitas em residências de mulheres vítimas de violência doméstica e familiares em Vilhena.
Durante o mês de dezembro de 2018 foram realizadas 21 visitas às residências das vítimas e em dois casos mais graves, houve retorno. Foram também realizadas duas prisões de agressores por descumprimento da medida protetiva. Já em janeiro de 2019, a Patrulha Maria da Penha realizou 39 visitas às vítimas, além de 8 retornos.
Apesar de ser um trabalho novo no município, a Patrulha Maria da Penha foi bem recebida pelas mulheres que são atendidas pela guarnição, as quais demonstram, em sua grande maioria, precisarem desse atendimento personalizado.
Como funciona?
Com uma viatura específica para a missão, a Patrulha realiza suas ações a partir do encaminhamento da medida protetiva pelo Poder Judiciário onde, em seguida, é realizado o cadastro da vítima e dado início as visitas nas residências. As vítimas receberão o atendimento pós-ocorrência, com objetivo de oferecer a sensação de acolhimento, já que muitas vezes se sentem desprotegidas. Em alguns casos, o causador da ocorrência também é visitado para ser orientado sobre a medida protetiva.
Um dos fatores que estimulou a implantação da Patrulha Maria da Penha em Vilhena é o elevado número de ocorrências de violência doméstica e familiar registradas pelas guarnições de radiopatrulha da Polícia Militar, sendo computados de janeiro a outubro deste ano 325 registros, em média 28 ocorrências mensais.
Fonte: Assessoria