O jogador esteve em Barcelona na semana passada para passar por técnica que utiliza plasma rico em plaquetas (PRP). A lesão sofrida por Neymar é exatamente a mesma que ele teve no primeiro semestre de 2018, uma fratura do quinto metatarseano do pé direito. O plasma rico em plaquetas (PRP) é uma técnica inovadora e vantajosa que tem apresentado resultados significativos em diversos ramos da medicina. Consiste na retirada do sangue do próprio paciente, posteriormente é processado numa centrífuga e separado o plasma. Este plasma é injetado no local atingido, com o objetivo de regenerar de forma mais rápida lesões em tecidos musculares, cartilagens e tendões. Na maioria das vezes, a técnica é guiada pelo ultrassom para uma maior segurança da aplicação.
O PRP autólogo é um produto orgânico, atóxico e não imunorreativo, tem sido utilizado para acelerar os caminhos da cicatrização da ferida cirúrgica. Tem aplicação em áreas multidisciplinares, mostrando resultados promissores especialmente na regeneração tecidual e na cicatrização, por ser considerado um agente catalisador no processo de reparo. Diversos estudos na literatura demonstram que os fatores de crescimento derivados das plaquetas são os principais responsáveis pela aceleração da regeneração tecidual e outros efeitos terapêuticos do PRP, sendo que se destaca, entre os fatores de crescimento presentes no PRP, o PDGF (Fator de crescimento derivado de plaquetas), considerado iniciador universal da maior parte do processo de cicatrização.
No Brasil a técnica está regulamentada e liberada para a Odontologia e Veterinária. Na área da medicina, só pode utiluzar se tiver ensaio clínico aprovado no CEP/CONEP.
Aguardo a total liberação da técnica para iniciar a utilização da mesma na minha prática diária de tratamento de dor.
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