A BR-364, principal rodovia de Rondônia, entrou “na lista” das privatizações. A confirmação é do Ministério dos Transportes, que se posicionou na última semana. O próximo passo, agora, é o órgão publicar o edital e divulgar uma possível data ao leilão, que deve acontecer no segundo semestre deste ano.
Entre os projetos à BR, caso a privatização ocorra, estão novos investimentos, além de melhoria e duplicação da rodovia. Conforme o Ministério de Minas e Energia, o investimento será de cerca de R$ 11 bilhões.
A empresa que vencer a concessão terá o desafio de realizar, como por exemplo, projetos que foquem em melhorias na infraestrutura da BR-364. Ao todo, são mais de 800 quilômetros “no radar” da privatização, trecho esse que compreende entre Comodoro, no Mato Grosso, e Porto Velho.
A BR-364 é uma das principais rodovias federais de Rondônia – corta o estado de Norte a Sul. Além disso, é um dos principais corredores de escoamento de grãos da região.
Acidentes
A possível privatização da BR-364 deve contribuir com o tráfego de veículos, bem como na diminuição no número de acidentes pela rodovia, por exemplo.
Um dos últimos acidentes que aconteceu na BR-364 foi no KM 286 da rodovia, entre as cidades de Cacoal (RO) e Presidente Médici (RO) no dia 22 de janeiro. Na ocasião, um motorista, de 31 anos, morreu preso às ferragens da carreta que conduzia. O veículo estava carregado de peixe para fabricação de ração.
Conforme a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a vítima faleceu depois que ela supostamente fez um “zigue-zague” na via.
Doze dias antes, uma colisão deixou quatro pessoas feridas e uma morta. O acidente aconteceu por volta das 6h50 no KM 219, altura de Pimenta Bueno (RO).
Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a vítima que morreu é irmã do ex-prefeito de Ji-Paraná (RO), município a pouco mais de 370 quilômetros de Porto Velho, Leonirto Rodrigues, conhecido como “Nico”. Ele também estava no veículo junto com a esposa e a filha.
À época, um veículo tentou fazer uma ultrapassagem, mas não conseguiu. Ao tentar retornar para a pista de origem, o carro aquaplanou e parou na via contrária.
Texto: Pedro Bentes
Fonte: G1/RO