O vereador Rafael Maziero (PSDB) divulgou nesta quinta-feira, 24, em sua página no Facebook, uma solução que ele havia apresentado no ano passado à Prefeitura de Vilhena para que não aconteça o sepultamento de corpos um em cima do outro.
Na época, o parlamentar fez uma indicação solicitando a abertura de um licenciamento para a construção de um novo cemitério, seguindo os critérios do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). A justificativa apresentada pelo vereador Maziero, no dia 31 de outubro de 2018, foi de que o atual Cemitério Municipal, localizado na Av. Melvin Jones, já não oferece espaço e condições para continuar recebendo novos corpos.
Entretanto, a medida não foi aplicada desde o início, e jornais locais anunciaram na semana passada que foi assinado um decreto pelo prefeito de Vilhena, Eduardo Japonês (PV), em dezembro de 2018, estabelecendo novas regras para sepultamentos no cemitério Cristo Rei. Pelas regras, as novas sepulturas comportarão agora dois corpos, ficando o de baixo a uma profundidade de 1 metro e 75 centímetros do que o de cima.
A medida, que já causa desconforto na população, também aumentará o custo dos sepultamentos, já que as empresas funerárias da cidade terão que readaptar o jazigo antigo para receber o novo corpo.
NOVO LOCAL
Apesar de não ter aplicado desde o começo a medida, a Prefeitura de Vilhena garantiu que estão sendo estudados novos terrenos e que os trâmites exigem uma série de normas que levam tempo para serem discutidas, analisadas e fiscalizadas.
O vereador Rafael Maziero explicou em sua rede social que acompanha a situação de perto para que o novo terreno esteja disponível no menor tempo possível.
REPARAÇÕES
Maziero divulgou também que protocolou nesta quinta-feira, 24, um pedido de providências solicitando a reconstrução do muro da Escola Cristo Rei, na lateral da divisa com o Cemitério Municipal. A medida visa evitar que alunos acessem facilmente o cemitério se o muro não for reparado.
Além da manutenção no muro, ele solicitou a instalação de calha no telhado da quadra poliesportiva, já que no período de chuvas, a água escorre do telhado para o muro, causando uma rápida deterioração.
Texto: Repórter Abel Labajos
Fotos: Folha de Vilhena/Divulgação
Fonte: Folha de Vilhena