A problemática exposta pelos agentes penitenciários do Estado devido à falta de profissionais para atender de forma satisfatória todas as funções necessárias, ganhou mais um ponto nesta terça-feira (22). O novo problema seria a falta de agente feminina na guarda de uma detenta que estaria aguardando atendimento no Hospital Regional de Vilhena.
Segundo informações denunciadas a essa redação, existe uma mulher aguardando atendimento para fazer exames pessoais há três dias no Hospital sem acompanhamento regular de dois agentes penitenciários (sendo necessária a presença de uma agente do sexo feminino no local, segundo a Lei de Execuções Penais e a portaria 2.069/2016 da Secretaria de Estado da Justiça – SEJUS).
A Direção do Presídio feminino do Cone Sul, do qual a detenta em questão faz parte, explicou por telefone que a situação está sob controle. O agente penitenciário presente no local está apenas garantindo a segurança externa da presa (que está na sala de atendimento trancada por chaves) até que uma agente do sexo feminino possa se deslocar até lá.
A Direção também afirmou que todos os procedimentos que envolvem contato direto dentro da sala com a mulher são realizados por enfermeiras e técnicas do sexo feminino que trabalham no hospital, evitando assim, que transtornos como possíveis assédios ou práticas delituosas possam acontecer.
Enquanto isso, a equipe de agentes mantém o movimento padrão com o efetivo reduzido (com número de funcionários entre 100 e 120 agentes, para atender as quatro unidades prisionais da cidade).
O presídio Cone Sul em Vilhena, tem atualmente quase 400 presos, e para garantir a segurança do local atuam somente 5 efetivos de plantão, um número bem reduzido para a quantidade de presos na unidade.
O movimento começou na última sexta-feira (18) de janeiro, quando a decisão do movimento padrão foi tomada (confira mais detalhes sobre o movimento aqui).
Texto: Redação FV
Fonte: Folha de Vilhena
Fotos: Ilustrativa/SEMCOM
