Foi publicado nesta segunda-feira, 27, o acórdão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que recusou por unanimidade um recurso da ex-prefeita de Vilhena Rosani Donadon (MDB), que era contra a decisão da justiça que cassou seu mandato em abril deste ano. Na época da decisão, a maioria dos ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) entenderam que a emedebista estava em condições de inelegibilidade quanto foi eleita em 2016.
Após a cassação, Rosani apresentou um recurso extraordinário ao Supremo Tribunal Federal (STF), contudo, o pedido foi negado pelo TSE. Para que o processo chegasse à corte, a ex-prefeita entrou com outro recurso (agravo), porém, também acabou sendo negado.
Com a decisão do TSE, chega ao fim as batalhas da emedebista na justiça eleitoral para tentar retomar o cargo.
O CAMINHO ATÉ A DECISÃO
Rosani disputou e venceu as eleições de 2016 contra os candidatos Eduardo Japonês (PV) e Julinho da Rádio (PSOL), quando ainda estava com recurso no Tribunal Regional Eleitoral de Rondônia (TER), em Porto Velho. Depois o TRE aceitou o recurso e Rosani tomou posse e ficou na prefeitura de Vilhena por 1 ano e 4 meses.
Entretanto, na época, o Ministério Público Eleitoral e a coligação do Japonês recorreram da decisão do TRE ao TSE, e então, a corte do TSE cassou o diploma de Rosani e convocou as eleições suplementares para o dia 3 de junho de 2018.
Rosani acabou disputando a eleição suplementar novamente contra Eduardo Japonês e perdeu nos votos. Na data, Japonês obteve 21.520, enquanto Rosani obteve 15. 933.
Texto: Redação Fv
Fonte: Folha de Vilhena