Depois de 120 dias licenciado, o senador Ivo Cassol (Progressistas-RO) reassumiu o mandato nesta terça-feira (30). Da tribuna, Cassol saudou a eleição do presidente Jair Bolsonaro e lembrou que conheceu o então deputado quando os dois passaram a defender a liberação da pílula do câncer, conhecida como fosfoetanolamina há cerca de dois anos. “ O que o povo de verdade buscou nessas eleições? Buscou segurança jurídica, buscou respeito, buscou um novo governo longe de corrupção”, comentou.
Cassol também explicou que ficou fora da disputa eleitoral, mas fez questão de saudar o novo governador eleito de Rondônia, Marcos Rocha. “Respeitando a decisão judicial e respeitando os amigos eleitores do meu Estado de Rondônia, que nas pesquisas apontavam Ivo Cassol com 60%, com 70% dos votos para Governador do Estado de Rondônia, fiquei fora da eleição, não me envolvi diretamente na disputa de Governador do meu Estado de Rondônia. Mas quero parabenizar o novo Governador do Estado de Rondônia Marcos Rocha. Eu desejo para o novo Governador que tenha sucesso e que tenha uma gestão muito firme”, afirmou.
O senador Ivo Cassol também exaltou a vitória de sua irmã Jaqueline Cassol, que assumirá uma vaga na Câmara dos Deputados. Ao comentar sua trajetória política, Cassol disse que não há nada do que se envergonhar.
“Saio desse Senado Federal de cabeça erguida dia 31 de janeiro de 2019, e com a certeza da missão cumprida”, enfatizou.
Cassol também falou do Processo 565, que foi convertido em trabalho social e multa pelo Supremo Tribunal Federal. “Eu estou trabalhando no Município Rolim de Moura, na minha cidade, onde fui Prefeito, onde fui julgado no meu processo sem desviar R$1, sem ter jamais dado prejuízo ao povo. Fui condenado, como dizem, e houve troca por serviço social e multa, estou prestando serviço, sim, para a sociedade. Não tenho por que me envergonhar. Eu não tenho por que ter vergonha de andar na rua, eu e minha família, porque na minha condenação nesse meu processo não há desvio de dinheiro, não há superfaturamento, não há pagamento indevido. Há uma questão de fragmentação de licitação. E qual é o órgão público, qual é a prefeitura, qual é a empresa que não tem uma questão técnica? Qual é a empresa que não tem?”, argumentou.
Ivo Cassol acrescentou que está prestando serviço no Corpo de Bombeiros com a obrigação de cumprir 30 horas mensais. “Decisão judicial é para ser cumprida, mas isso não quer dizer que concordo, porque continuo recorrendo”, protestou.
Ao finalizar o discurso, Cassol lembrou que quando governador de Rondônia teve a coragem de denunciar 21 deputados estaduais envolvidos em corrupção. “Sou um homem público e não desviei nem um real e não superfaturei. E isso me dá a liberdade de usar a tribuna e dizer: quem dera que todos os políticos fizessem exatamente o que o Ivo Cassol fez”, encerrou.
Fonte: Assessoria