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Quebrando tabus: ciclo de palestras do Projeto Resiliência sobre depressão e suicídio inicia neste sábado, 06


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O primeiro encontro será aberto para toda sociedade e todos eles serão focados em jovens-adolescentes, pais-famílias e professores

(Foto: Folha de Vilhena)

O Pedagogo Bruno Lima e a Jornalista Jamille Batista visitaram a redação do site Folha de Vilhena nesta semana para falar sobre o Projeto Resiliência. Segundo representantes, a primeira edição da iniciativa consiste reunir em quatro encontros, adolescentes, jovens, pais e professores com a finalidade de aprender mais sobre os temas depressão e suicídio.

De acordo com o Lima, o projeto vai se organizar em quatro encontros de uma hora e/ou uma hora e meia, e o primeiro será neste sábado (06), no Colégio Professor Vanks, a partir das 16h00min.

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“No primeiro encontro será ministrado uma palestra aberta sobre prevenção a vida, vamos falar sobre depressão, números, entre outras coisas. A palestra não terá restrição de idade e estará aberta para toda a população da cidade”, disse o pedagogo.

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O segundo encontro será realizado no próximo sábado, dia 13 de outubro, e funcionará como um fórum, focado em jovens e adolescentes a partir dos 13 anos. Bruno explicou ainda, que a reunião contará com participação de vários profissionais, como psicólogos, pedagogos e fisioterapeutas, fora os outros envolvidos no projeto.

“Esse encontro já é focado para jovens e adolescentes. Durante o fórum terá momentos para perguntas e a gente quer nessa reunião conscientizar, explicar, quebrar tabus, porque ainda tem gente que trata depressão como frescura, acha que não precisa pedir ajuda e por mais que haja todo um esforço, ainda é pouco”, pontuou Lima.

O terceiro encontro, que ainda não tem data definida, será como o segundo. O pedagogo disse que essa reunião também será em formato de fórum, entretanto, diferente do anterior, o público alvo serão os pais.

“Queremos chamar os pais para perto. Hoje muita das famílias, elas não tem ferramentas suficientes para poder lidar com uma causa tão difícil, e então muitas delas se envolvem na depressão do filho e acabam adoecendo junto. A gente foca a nossa terceira reunião em como conscientizar a família sobre isso. Os pais não entendem que eles têm que estar atento as redes sociais dos seus filhos, porque muitos deles usam as redes sociais como uma carta de despedidas”, relatou Bruno.

Já o quarto e último encontro, que também será um fórum, será voltado para os professores. Conforme pedagogo, depois dos pais, é a classe que está mais inserida no contexto da depressão, não só com os alunos, mas também com os professores.

“É uma carga muito pesada que os nossos professores carregam, desde o sistema educacional que é pesadíssimo, até o baixo salarial, tanto outras coisas, e eles estão em constante contato com os jovens em situações das mais diversas”, explicou Lima.

Todos os encontros contará uma equipe de psicólogos, pedagogos e diretores educacionais. Segundo Lima, o Professor Vanks cedeu o espaço para o primeiro encontro e ele estará ministrando a primeira palestra deste sábado, 6 de outubro.

AJUDA

De acordo com Bruno Lima e Jamille Batista, durante a realização do Projeto Resiliência, a equipe apontará para os participantes, meios de procurar ajuda acessível na cidade, como é o caso dos alunos do curso de Psicologia da Faculdade da Amazônia (Fama) e o Centro de Atenção Psicossocial (Caps) da cidade.

“A gente tem que compreender que um tratamento psicológico é caro e o de psiquiátrica muito mais caro ainda. Nós vamos apontar para as pessoas outros caminhos e vamos colocar em evidência a Caps e a Fama,” disse Lima.

O INÍCIO DO PROJETO

Segundo o pedagogo Bruno Lima e a jornalista Jamille Batista, a ideia de montar o Projeto Resiliência surgiu após o falecimento de uma adolescente que estudava numa instituição federal da cidade.

“Antes da morte dela, a gente também perdeu alguém muito próximo relacionada ao nosso ciclo de convivência, e três semanas antes do acontecido da adolescente, nós realizamos um Metanoia para falar sobre depressão e que reuniu praticamente 200 jovens”, disse o pedagogo. “Nesse meio que a gente começou a divulgar o Metanoia, várias pessoas entraram em contato comigo e começamos a conversar antes do evento. Entretanto, três semanas depois aconteceu mais uma tragédia na cidade e então todos nós decidimos colocar em ação o projeto”, relatou Lima.

2° EDIÇÃO

O pedagogo Bruno Lima relatou também, que a ideia para a próxima edição do Projeto Resiliência é conseguir vários parceiros e recursos, porque a intenção para o ano que vem, é organizar um evento de dois dias seguidos.

“Outra coisa que eu tenho sonhado para o ano que vem, é quem sabe a gente consegue vários psicólogos de parceria, para que nas tardes a gente faça pequenas rodas de diálogo. Porque a nossa ideia de início era isso, só que essas rodas têm que ser pequenas com máximo de sete pessoas, senão inibe aquele que tem um pouco de timidez. Porém, a gente não tem profissionais suficientes para isso, porque não dá para gente colocar pessoas que não são qualificadas para esse tipo de atendimento”, concluiu Bruno.

 

Texto e foto: Redação Fv
Fonte: Folha de Vilhena

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