O titular da Delegacia de Homicídios de Vilhena, Núbio Lopes, apresentou em coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira (1°), o desfecho de uma tentativa de homicídio e de um homicídio que ocorreram nos anos de 2015 e 2016.
PRIMEIRO CASO
O primeiro caso apresentado pelo delegado aconteceu no dia 14 de março de 2015, na Rua 622, em Vilhena. De acordo com Núbio, a vítima Eugênio Jongo Siqueira tentou separar uma briga entre um amigo e outra pessoa.
Após segurar o agressor do amigo, outro homem conhecido como Hoeschst Áureo Brasil Candido interrompeu a ação da vítima e desferiu um golpe de faca na lateral esquerda do tórax de Eugenio e, em seguida fugiu.
Conforme o delegado, o caso já estava quase concluindo, porém, as investigações acabaram sendo interrompidas, porque a polícia descobriu que Hoeschst morreu no ano passado. A causa da morte de Hoeschst não foi divulgada.
SEGUNDO CASO
O segundo caso apresentado por Núbio Lopes, aconteceu no dia 1° de maio de 2016, na RO 498, km 17, linha 1, zona rural em Nova Conquista. Conforme o delegado foi encontrado no local o corpo de Edimar Costa de Almeida, 34 anos, com perfurações de faca. O suspeito de matar se chama Roberto M. de 20 anos, na época.
De acordo com Núbio Lopes, uma semana antes do crime de homicídio, o pai do acusado de matar Edimar, estava num bar consumindo bebidas alcoólicas. No dia, Edimar chegou ao estabelecimento e começou a oferecer porção de maconha para as pessoas, inclusive ao pai de Roberto.
Entretanto, na hora da venda do produto ilícito, uma viatura da polícia militar passou em frente ao bar, e Edimar escondeu a droga. Edimar, então, começou a provocar as pessoas no estabelecimento, e ameaçou de morte o pai de Roberto.
Núbio informou também, que o pai de Roberto falou da ameaça de morte aos familiares e todos já começaram a ficar com medo, pois sabiam que Edimar era uma pessoa perigosa.
Com as ameaças ao pai, Roberto deixou a família numa igreja do distrito numa noite de domingo e foi atrás de Edimar e o matou a facadas naquele local, onde o cadáver foi localizado.
Alguns dias depois, o delegado disse que Roberto se apresentou na Delegacia de Polícia Civil de Vilhena. Entretanto, a polícia entendeu que pela circunstância do fato, não era necessário pedir a prisão de Roberto e, por isso concluíram a apuração do caso com ele em liberdade.
Atualmente, o inquérito não tramita mais na Delegacia de Polícia Civil de Vilhena e foi encaminhado ao Poder Judiciário da cidade.
Texto: Redação Fv
Fonte: Folha de Vilhena