Dois homens e uma mulher foram identificados como suspeitos de terem praticado o roubo na casa de um policial militar da reserva, cometido na noite de terça-feira (17), após um aparelho celular deixado por um dos criminosos ser encontrado desbloqueado na cena do crime.
No aparelho havia fotos que identificaram o primeiro indivíduo como sendo Felipe S. S. No aplicativo de mensagens – WhatsApp – os policiais também encontraram conversas entre o identificado e seu irmão Marcos S. S., à quem já há um mandado de prisão em aberto por porte ilegal de armas, tráfico de drogas e roubo.
Após encontrar o irmão de Felipe, os policiais encontraram mais conversas nos celulares de Marcos e de uma mulher que o acompanhava, momento em que ambos receberam voz de prisão e tiveram seus direitos constitucionais lidos. Felipe ainda não foi encontrado.
Tanto os suspeitos quanto o celular foram apresentados na Unidade Integrada de Segurança Pública (UNISP) de Vilhena, para que as medidas cabíveis sejam tomadas.
RELEMBRE O CASO DO ROUBO
O assalto, realizado na noite de terça-feira (17), deixou a família de um policial militar da reserva sob a mira de um revólver aparentemente calibre 38 quando todos estavam na sala de estar. Os bandidos, usando capuzes, amarraram as vítimas e colocaram-nas em um quarto, roubando uma caminhonete Toyota Hillux e os aparelhos celulares da família.
Enquanto os assaltantes fugiam, o policial se soltou e desamarrou os parentes, tirando-os do local. Após retornarem, os bandidos perceberam que as vítimas haviam fugido e foram embora sentido à BR 174, deixando um aparelho celular que, posteriormente, ajudou na identificação dos suspeitos.
O veículo roubado, assim como os aparelhos de telefone, foi encontrado em uma estrada afastada atrás de uma empresa.
Texto: Mizellen Amaral
Fonte: Folha de Vilhena
Foto: Ilustrativa