Os últimos três anos do mandato do ex-governador Confúcio Moura (MDB) foram analisados em dez pilares no estudo apresentado pelo Ranking de Competitividade e, em relação aos indicadores apresentados por outras unidades federativas do país, Rondônia amarga índices negativos, principalmente, comparando os resultados à performance dos três melhores estados em cada critério avaliado.
No Ranking Geral, pincelando todos os dados colhidos entre os dez quesitos administrativos, Rondônia ficou abaixo da média geral brasileira em 2017, 2016 e 2015.
Em 2015, o Estado comandado por Confúcio figurou em 19º no quadro total, com 44,7 pontos, quando a média geral no Brasil atingiu a casa dos 53,6.
No ano seguinte, caiu para a 22º posição, com 37,9 pontos, ainda distante da média brasileira que, em 2016, também decaiu para 50,2.
Finalmente em 2017, recobrou o fôlego e ascendeu timidamente, figurando em 17º colocado (41 pontos), ainda distante da média nacional, que diminuiu de novo e chegou a 47,9.
Nos critérios Sustentabilidade Social, Potencial de Mercado, Inovação, Eficiência da Máquina Pública, Educação, Capital Humano e Sustentabilidade Ambiental, a gestão de Moura deixou a desejar.
Para se ter ideia, a Educação, setor louvado pelo ex-governador, levou nota 35, nos colocando em 18º no quadro avaliativo entre todos os estados no mesmo segmento. A média do Brasil foi fixada em 45,3. Os melhores estados no pilar foram São Paulo, com 100; Minas Gerais, com 87,1, e Santa Catarina, com 83,1.
Rondônia tirou zero em Sustentabilidade Ambiental no último ano. Os indicadores são desastrosos: nos últimos três anos, o Estado trepidou nas últimas posições em Destinação de Lixo, Emissões de CO2, Serviços Urbanos e Tratamento de Esgoto.
Os números demonstram que a Nova Rondônia prometida em 2010 por Confúcio, na verdade, não chegou.
Em Inovação, o Estado é uma negação. Investimentos em Pesquisa & Desenvolvimento, Patentes e Produção Acadêmica colocam Rondônia em 24º lugar, com apenas 7,1 pontos; a média nacional no quesito é 27,0.
Sinônimo de incompetência
Caminhando pelo Estado com apenas um ex-secretário, e em entrevista a uma rádio do Cone sul do Estado, Confúcio joga a culpa do fracasso de sua administração a um ex-secretário da sua administração que – segundo ele – não soube elaborar um projeto para a instalação de um frigorífico de suínos no município de Colorado do oeste.
Abandonado pelos seus antigos apaniguados, Confúcio caminha para uma derrota inevitável em suas pretensões de ser o candidato ao Senado mais votado do MDB, pois perde de longe para seu companheiro de partido Valdir Raupp, que conseguiu manter sua equipe trabalhando em todos os cantos do Estado.
O Pecuarista Fábio, presidente da Asccol, disse que Confúcio teve todas as cartas na mão para ajudar o Cone Sul, mas em nada contribuiu para o crescimento e desenvolvimento da região. Assim como Fábio outros pecuaristas se pronunciaram e disseram que graças a Deus ele não marcou presença na última festa da Expocol, porque com certeza teria sido muito criticado.
Autor: Rondônia Dinâmica/Osias Labajos