2,3 mil pessoas ou empresas foram associadas a mais de 1,5 mil áreas desmatadas de forma irregular
O Ministério Público Federal (MPF) identificou 2,3 mil pessoas ou empresas associadas a todos os desmatamentos ilegais com área igual ou superior a 60 hectares realizados na Amazônia entre agosto de 2016 e julho de 2017. O levantamento mapeou um total de 1.550 polígonos desmatados, somando mais de 162 mil hectares de remoção de floresta a corte raso nos nove estado da Amazônia Legal. Os laudos periciais que identificam áreas e possíveis responsáveis foram produzidos a partir da análise de imagens de satélite e do cruzamento das informações com bancos de dados públicos. Agora, serão enviados para os procuradores da República nos estados, para instauração de ações civis públicas com pedidos de reparação do dano ambiental e pagamento de indenização, em valores que devem ultrapassar os R$ 2,6 bilhões.
Divulgados nesta quarta-feira (6), os números fazem parte da segunda etapa do projeto Amazônia Protege, desenvolvido desde o ano passado pela Câmara de Meio Ambiente e Patrimônio Cultural do MPF (4CCR). A primeira fase, lançada em novembro de 2017, resultou na instauração de 1.088 ações civis públicas contra 1.001 réus (pessoas físicas e jurídicas) e pedidos de indenização que chegaram a R$ 2,4 bilhões.
Fonte: Assessoria