Devidamente autorizadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) todas as farmácias e drogarias de Rondônia de todo o País já podem realizar vacinação, bastando para isso, entre outros requisitos, que tenha em seus quadros um profissional legalmente habilitado para esta atividade, conforme decisão da Agência Nacional publicada em dezembro de 2017.
Segundo inspetor sanitário da Agência de Vigilância de Saúde (Agevisa) do Governo de Rondônia, farmacêutico Kerry Alesson Souza de Almeida, em que pese ser algo novo no serviço de saúde, afora os requisitos básicos, que em sua visão, são elementares, as farmácias podem utilizar a mesma estrutura que é usada em suas atividades ambulatoriais, – sala de aplicações e curativos -, sem a necessidade de ter uma estrutura específica só para vacinação.
Ele disse também que para realizar a aplicação, se não houver um farmacêutico ou um auxiliar de enfermagem, a vacina pode ser feita por alguém devidamente autorizado pelo serviço de saúde oficial, sempre visando dinamizar o processo, especialmente durante as campanhas de imunização, e facilitar a vida do usuário. Como não podia ser diferente, todo esse trabalho corre sob a fiscalização dos serviços de vigilância dos estados e municípios, levando em conta a norma e as boas práticas deste serviço.
Mas não são todas as farmácias e drogarias que estão autorizados para este serviço, eis que há a norma nacional que deve ser observada, e portanto, esses estabelecimentos, além de terem um responsável técnicos e de estarem licenciadas e inscritas no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), devem atender também, entre outros, aos seguintes requisitos: afixar o Calendário Nacional de Vacinação, com a indicação das vacinas disponíveis; ter instalações físicas adequadas, com observação da RDC 50/2002 (Resolução) e mais alguns itens obrigatórios a exemplo do equipamento de refrigeração exclusivo para a guarda e conservação de vacinas, com termômetro de momento com máxima e mínima; e adoção de procedimentos adequados de transporte para preservar a qualidade e a integridade das vacinas, etc.
A preocupação com a conservação das vacinas faz sentido, e por isso o rigor da fiscalização dos serviços de vigilância, que ao justificar suas ações divulgaram dados da Organização das Nações Unidas (ONU), segundo os quais 50% do total de vacinas produzidas em todo mundo são perdidas anualmente por má conservação.
Para Kerry Alesson este é um dado terrível que se contrapõe ao esforço dos governos e seus serviços de saúde de modo geral. “Por isso dedicamos toda atenção e orientação para que o Estado de Rondônia fique fora dessa estatística e apresente sempre os melhores resultados”, disse.
Fonte: Governo de RO