Núbio Lopes, titular da Delegacia de Homicídios de Vilhena, esclareceu na coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira (09) uma tentativa de homicídio que aconteceu no ano de 2012.
Segundo o delegado, no dia 19 de setembro daquele ano, a vítima, uma jovem identificada pelas siglas J.S de 19 anos, que na época era usuária de drogas, havia saído de casa durante a madrugada e encontrado na rua o indiciado Gilmar Lourenço, de 35 anos.
Na época, o indiciado “Gilmarzinho” como é conhecido, teria pedido à J.S que comprasse drogas de uma determinada boca de fumo e ela recusou. Gilmar insatisfeito com a recusa, a esfaqueou e a vítima conseguiu fugir para a casa dos pais.
Núbio Lopes explicou que, no dia do fato, a jovem não queria receber cuidados médicos e também não queria que fosse levada ao Hospital Regional por medo de sofrer represálias de Gilmar. Ainda, segundo o delegado, ela acabou sendo vencida pelo esgotamento, foi socorrida e sobreviveu.
Na época, a polícia iniciou as investigações do crime e depois que Gilmar foi identificado ele começou a ameaçar a vítima de que mataria ela e seus familiares, caso fosse preso em razão da tentativa de homicídio.
O delegado disse também que, as ameaças do indiciado tinha o intuito de convencer a vítima a voltar atrás com seus depoimentos para que Gilmar ficasse impune do crime que cometeu. Ainda, conforme Núbio, ação de Gilmar acabou agravando sua situação por se tratar de coação que tem penalidade muito mais grave do que uma ameaça simples.
A Polícia que acabou tendo provas suficientes contra o indiciado, representou a prisão preventiva de Gilmar e o poder judiciário decretou. O mandado de prisão contra Gilmarzinho foi cumprido e ele está preso.
Texto e foto: Redação Folha de Vilhena