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Academia de artes marciais em Vilhena utiliza esporte como passagem para um caminho de inclusão


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“O objetivo principal é levar cidadania e dignidade para essas crianças, estar ajudando e tirando elas da ociosidade e trazendo para uma atividade saudável que faz bem para a saúde”, disse Breno de Oliveira, criador do projeto

Ressurgindo de um antigo projeto desenvolvido pelo professor de luta, Breno Oliveira, no Bairro Cristo Rei, o programa social de inclusão de crianças de baixa renda, Garra Formando Campeões, está acontecendo desde janeiro em Vilhena. Com o intuito de receber alunos que não tem condições financeiras para investir em aulas pagas e de promover uma atividade física a eles, a academia Garra Team sentiu a necessidade de voltar seus olhos para essa causa.

Breno Oliveira, criador do projeto Garra Formando Campeões Foto: Mizellen Amaral/Folha de Vilhena

Breno Oliveira, professor da academia e criador do projeto, disse em entrevista que decidiu usar o próprio espaço do local, onde é proprietário, para estar disponibilizando as aulas. “Resolvemos usar o espaço físico da academia que já é muito bom, porque dificilmente conseguiríamos um local que pelo menos se parecesse com esse nível de estrutura que nós podemos oferecer aos alunos aqui com tatame, ringue, sacos de pancada e equipamentos, além do mais, os professores já se encontram por aqui durante o dia, então não vamos ter a necessidade de deslocamento para outros locais”, conta.

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Com alunos de diversos bairros como o União, Nova Vilhena, Cristo Rei, Barão do Melgaço II e do Centro, o professor garante que não há um bairro específico para a seleção, desde que a criança apresente baixa renda e estude em escola pública. A comprovação deve ser feita através de documentos ou com participação em programas sociais, que devem ser apresentados para a academia, e a idade para entrar no projeto vai de quatro anos até os dezessete.

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Alunos do Projeto Garra Formando Campeões Foto cedida pela academia

“Hoje nós estamos com doze alunos, mas isso porque ainda estamos no início, agora que nós estamos começando a divulgar. Até o fim do ano a expectativa é de atender pelo menos cinquenta crianças fixas divididas nas duas modalidades de kickbox e karatê”, explica Breno Breno Oliveira.

O projeto anterior já apresentou muitos campeões à cidade, como André Vinicius Mesquita, que com dezenove anos coleciona mais de dez vitórias em campeonatos estaduais, é faixa preta e tri campeão brasileiro e pan-americano, traz o terceiro lugar na copa do mundo e leciona na academia, intencionando devolver o incentivo que recebeu para novos alunos do programa.

André Mesquita, tri campeão pan-americano e professor do projeto Foto: Mizellen Amaral/Folha de Vilhena

André explica que muitos não têm condições de praticar esportes, pois isso apresenta gastos para a família. O projeto criado representa para elas, assim como já representou para ele, uma oportunidade de se ocupar, praticar esportes e quem sabe no futuro devolver essa ajuda para outras crianças. “Eu tenho um sentimento de gratificação, por ter sido ajudado pelo projeto e agora estar retribuindo isso para outros alunos”, destaca.

Sarah e Ana Mlak, tri campeãs estaduais e brasileiras; André Mesquita, professor do projeto Foto cedida pela academia

Além de André, outros destaques também nasceram do projeto, como Vitor Hugo, faixa preta, que também é campeão pan-americano e sul-americano e tri campeão brasileiro; Sarah Mlak, faixa preta, e Ana Mlak, faixa marrom, ambas campeãs várias vezes no estadual e campeãs brasileiras.

Breno menciona ainda os valores que o esporte procura promover, muito além de apenas ensinar a lutar. Desde princípios básicos como ética, moral, convívio social e questões cívicas que o projeto busca reforçar, até o trabalho em equipe e a disciplina. Com duas modalidades distintas: kickbox e karatê, um dos pré-requisitos para se manter nas aulas é a exigência de boas notas, que serão monitoradas ao longo do tempo que as crianças estiverem treinando.

Embora a academia não tenha patrocínio por enquanto, algumas empresas e até órgãos públicos já manifestaram seu interesse no projeto e possivelmente entrarão com ajuda para que a ação possa ser ampliada. A divulgação ainda está se iniciando, com banners e via mídias sociais, porém, há o plano de se fazer pequenas apresentações em escolas, trazendo um pouco da arte marcial para as crianças e instigando seu interesse em participar do programa.

Breno Oliveira finalizou a entrevista dizendo: “o projeto está iniciando novamente, com o objetivo de que a arte marcial mude a vida das pessoas, como mudou a minha vida e dos professores que estão atuando hoje aqui na academia, pois a maioria deles saíram do outro projeto”.

 

Texto: Mizellen Amaral
Fotos: Mizellen Amaral/Garra Team
Fonte: Folha de Vilhena

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