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Cursos gratuitos: uma oportunidade de renda que movimenta a população vilhenense


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A possibilidade de conhecer novas formas de gerar renda traz para esses cursos muitas mães em busca de oportunidades

(Foto: Mizellen Amaral/Folha de Vilhena)

Segundo o último censo realizado pelo IBGE no Brasil, a região Norte representava 11,7% nos índices de desemprego. Seja por falta de formação, por condições insustentáveis ou por questões familiares, muitas pessoas deixam seus empregos ou acabam nem optando por ter uma profissão, ocorrendo principalmente entre mulheres que tem filhos e precisam cuidar da casa.

Como uma alternativa para essas pessoas que estão em busca de uma oportunidade para ter uma renda extra e ainda assim poder manter a liberdade de cuidar dos filhos, estar em casa e fazer seus próprios horários, o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), está investindo em cursos gratuitos para a população do município de Vilhena.

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Trazendo uma carga horária que abrange a parte da manhã e da tarde, as modalidades variam entre pintura em tecido e em tela, manicure e pedicure, vagonete, crochê e salgadeira. Atualmente estão matriculados 218 alunos, além dos que estão na fila de espera para a substituição de turma ou de desistentes, e a expectativa para o semestre que vem é superar essa meta.

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Luciene Borges de Oliveira, coordenadora do CRAS há dois anos, conta que “o curso que as alunas fizerem aqui irá refletir em um dinheiro que elas muitas vezes não tem ou incrementar suas rendas já existentes”, apontando as possibilidades de poder econômico que são dispostas para as mulheres que participam dos cursos ofertados. A coordenadora explica ainda que a procura dessas aulas parte de uma grande parte da população, principalmente de bairros como o Cristo Rei, Alvorada, Setor 19 e Embratel, onde mais se concentram famílias consideradas baixa renda.

Iloir, Cristiane e Luciene (Foto: Mizellen Amaral/Folha de Vilhena)

Marina de Oliveira, 57 anos, dona de casa e aluna do curso de pintura em tecido relata que essa oportunidade acabou por se tornar uma terapia para ela e que, mesmo que não produza para venda, conhece colegas de turma que tiram um bom benefício desse artesanato e orgulhosa comenta: “tudo que eu aprendo aqui eu faço em casa, para minha família”.

Marina de Oliveira de 57 anos (Foto: Mizellen Amaral/Folha de Vilhena)

Iloir De Moura Fernandes, professora de pintura em tecido, explica sobre as dificuldades que esse tipo de trabalho encontrava antigamente, principalmente por causa da falta de valorização sofrida, dizendo que “hoje o artesanato já superou muito o preconceito”. Com aulas continuas durante toda a semana, a professora se diz muito maravilhada em poder compartilhar com suas alunas um pouco da sua própria experiência dentro da produção desse trabalho. “Eu tenho alunas desde a terceira idade, que procuram o curso para sair de casa e praticar algo ou mesmo por não ter tido a oportunidade quando era mais nova, até mães solteiras que precisam de uma ajuda e que muitas vezes tem o filho pequeno, não tem como sair para trabalhar então essa é uma forma de ganhar um extra”, ela fala.

Sabrina do Carmo, 30 anos, também é dona de casa e participa do curso de manicure oferecido. Ela conta que essa ação é um grande incentivo para as pessoas que não podem sair de casa e que mesmo assim querem ter seu próprio dinheiro. “A importância de uma ação como essa é de trazer para a mulher que como eu é dona de casa, um meio de ganhar um extra, ser mais independente, ter novos rumos”.

Sabrina do Carmo de 30 anos (Foto: Mizellen Amaral/Folha de Vilhena)

Cristiane do Carmo Silva, professora do curso de manicure, conta que a profissão de manicure hoje tem um grande espaço e uma crescente procura na sociedade. “É uma ajuda de emprego e renda mesmo; poder estar trabalhando em casa, fazendo a unha de uma vizinha, de um parente, faz com que elas acabem tendo seu próprio dinheiro”, afirma a professora.

Os trabalhos feitos pelos alunos durante os três meses de curso que eles fazem são expostos nas feiras de artesanato realizadas nas praças do município, onde as pessoas podem estar entrando em contato com esse trabalho e comprando produtos.

A coordenadora do CRAS ainda disse que o CRAS em parceria com a prefeitura de Vilhena pretende aumentar o número de modalidades no segundo semestre desse ano, trazendo cursos como o de corte e costura, cabelereiro, depilação e maquiagem. Luciene finalizou a entrevista dizendo: “espero que a população continue nos procurando, nesse segundo semestre nós estaremos trazendo mais opções de curso, então a população pode estar entrando em contato e ingressando nessa segunda etapa dos cursos”.

Texto e fotos: Mizellen Amaral
Fonte: Folha de Vilhena

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