Clodoaldo respondia no semiaberto com o uso de tornozeleira eletrônica. Homens armados
O homicídio foi registrado por volta das 22h45 desta sexta-feira, 17 de novembro, na avenida José do Patrocínio, no bairro São José, em frente ao bar e lanchonete DZD, em Vilhena.
Segundo apurado, Clodoaldo de Miranda, de 39 anos, estava caminhava pela calçada, quando dois homens em uma bicicleta se aproximaram e o que estava na garupa sacou de uma arma de fogo e passou a atirar contra a cabeça da vítima. Após o crime, os homicidas evadiram-se do local, pela avenida Jamari.
Populares acionaram a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros, que chegaram ao local e constataram o óbito da vítima. Clodoaldo usava tornozeleira eletrônica; ele respondia pelo crime de estupro contra uma garota menor de idade.
A perícia da Polícia Técnico-Científica (Politec) realizou os trabalhos de praxe e liberou o cadáver a uma funerária de plantão.
Clodoaldo foi condenado por estupro, em 18 de maio, do ano de 2. 014. Ele na época, confessou ter estuprado a garota de 14 anos e outras três meninas. O crime aconteceu num local próximo ao Hospital Bom Jesus.
Na ocasião, a vítima caminhava com o namorado de 16 anos pela avenida Sabino Bezerra de Queiroz, quando Clodoaldo teria abordado os dois e ordenado que o adolescente fosse embora, obrigando a menor ir com ele, consumando o ato sexual em seguida. Para a polícia, Clodoaldo relatou que havia convidado a vítima e que ela aceitou, mas sua versão não convenceu o delegado que dirigiu o inquérito.
O Ministério Público denunciou o homem e Clodoaldo acabou sendo condenado a prisão pelo crime de estupro de vulnerável. Ele era motorista de uma van escolar e seus crimes chocaram o município.
No entanto, neste ano, Clodoaldo havia ganhado o direito de responder ao crime em regime semiaberto com o uso de tornozeleira eletrônica.
A Polícia Civil, através de seu departamento de homicídios apura a motivação e autoria do crime, no entanto, as informações ainda são escassas. A reportagem continuará acompanhando o caso.
Redação – Carlos Mont Serrate
Folha de Vilhena