Detentos do presidídio Cone Sul teriam dado a ordem para que a mulher escondesse a arma de fogo de uso restrito em sua casa
O caso foi registrado no final da tarde desta terça-feira, 26 de setembro, em uma residência localizada na avenida 1.512 do bairro Cristo Rei, em Vilhena.
O Núcleo de Inteligência (NI) havia recebido informações de que no local, uma mulher identificada pelo nome Adrielli Gomes de Arruda, 18 anos, estaria comercializando drogas e as distribuindo com uma motoneta Honda Biz 125 de cor vermelha e placa NBN-3991/Vilhena e que inclusive, havia recebido a quantia de R$850,00 de uma mulher por apelido “Neguinha”, quantia oriunda do tráfico de drogas. Ainda conforme as investigações, Adrielli é amasiada com o presidiário Eduardo Batista de Oliveira, que encontra-se preso no presídio Cone Sul e seria integrante da facção criminosa denominada Primeiro Comando da Capital (PCC).
Mediante a isto, na tarde de hoje, os investigadores passaram a monitorar a casa e em determinado momento observaram Adrielli chegar ao imóvel com a referida motoneta. Com o apoio da guarnição de Força Tática da Polícia Militar, foi procedida abordagem a infratora. A motoneta pertence a detenta por nome Valéria, que cumpre pena por tráfico de drogas, esposa do presidiário Cleiton SIlva de Souza, vulgo “Lambari”, que é colega de cela do presidiário Eduardo e também integra o PCC.
Durante revistas a casa de Adrielli, os militares acabaram encontrando uma pistola 9 milímetros de uso restrito, com carregador municiado com duas munições de mesmo calibre e a quantia de R$ 1.095,00 em espécie, possivelmente oriundos do tráfico de drogas. Adrielli que afirmou ter recebido R$850,00 de uma mulher por apelido “Neguinha”, confirmando assim a denúncia.
Adrielli disse aos policiais militares que a arma estava escondida em sua casa a mando de Cleiton e Eduardo, membros do PCC, os quais de dentro do presídio Cone Sul determinaram que ela fosse até uma oficina mecânica localizada na rua 1.505 do bairro Cristo Rei e pegasse a arma com o acusado Alisson, de alcunha “Cabeção”.
Os militares se deslocaram até a casa do acusado Alisson Martins de Souza, de 21 anos, o qual confessou o crime mas disse que não poderia ser preso sozinho, pois haveria outra pessoa envolvida. Ele que integra a facção criminosa PCC e também cumpre ordens do grupo criminoso.
Dados os fatos, Adrielli e Alisson foram presos em flagrante por porte ilegal de armas e associação ao crime organizado, tendo ambos, sido apresentados na Delegacia de Polícia Civil, juntamente com os materiais apreendidos mencionados na matéria.
Redação
Folha de Vilhena
