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Funcionários da única agência de Correios em Vilhena também aderem à greve nacional


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A greve dos trabalhadores dos Correios está mantida em todo o País. O reforço agora vem do norte do Brasil. Rondônia também aderiu ao movimento deflagrada desde a última terça-feira, dia 19 de setembro. Amanhã, dia 26, haverá assembleias nos Estados do Rio de Janeiro e São Paulo, portanto, a FENTECT incentiva a unidade dos trabalhadores dos Correios nessas localidades. O momento é crítico e pede que haja consciência por parte de toda a categoria, já que o Acordo Coletivo de Trabalho é para todos.

Dos 31 sindicatos filiados à FENTECT, aderiram à greve os estados do Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Distrito Federal, São Paulo (Campinas, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Vale do Paraíba e Santos), Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais (MG, Juiz de Fora e Uberaba), Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul (RS e Santa Maria), Rondônia, Sergipe e Santa Catarina. Apenas Roraima ainda não confirmou.

Negociação
Vale relembrar que a greve foi deflagrada nos sindicatos filiados à FENTECT devido à intransigência da ECT, que, desde os primeiros dias de negociações – já iniciadas com atraso e tendo sido canceladas pelo menos por três vezes – a empresa apresentou somente exclusões de cláusulas importantes para o acordo com os trabalhadores. Além disso, prorrogou outros temas importantes para a categoria, como as cláusulas Econômicas e de Benefícios, a fim de ganhar tempo com a campanha salarial. Logo, o Comando Nacional de Mobilização e Negociação da federação não ficou para esperar ainda mais ataques e, assim, deflagrou a greve conforme calendário agendado.

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Ao invés de chegar a um consenso com as representações, a ECT sentou apenas com a outra federação para negociar, proibindo a FENTECT de continuar a negociação. Uma entidade não formalizada para fechar qualquer acordo para os trabalhadores.

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Contra a privatização
É hora de lutar não apenas pelos direitos dos trabalhadores dos Correios, mas também contra a privatização, já que esse discurso tem sido cada vez mais abordado na mídia, tanto pelo presidente da estatal, Guilherme Campos, quanto pelo ministro das Comunicações, Gilberto Kassab. Com a justificativa de que é preciso entendimento dos problemas da ECT, por parte da categoria, o governo tem ameaçado vender a empresa para sanar as dificuldades.

A má gestão nos Correios gerou gastos exorbitantes nos últimos anos, o que não é revelado para a sociedade, que é induzida ao erro, a acreditar que a culpa é dos trabalhadores. São patrocínios e consultorias milionárias, além de cargos frutos de indicações políticas. Para piorar a situação, o governo federal insiste em não pagar os valores retirados do caixa da empresa: quase R$ 6 bilhões. Ou seja, a estatal paga ao governo para trabalhar, enquanto poderia contar, por exemplo, com a fidelização dos serviços e programas sociais.

E mesmo diante disso tudo, a direção dos Correios insiste em economizar cortando na carne dos empregados, retirando benefícios e conquistas históricas da categoria. Então, por isso, a federação reforça a necessidade da luta principalmente da parte operacional da empresa, a mais atingida. Carteiros, OTTs, administrativos e, mais ainda, os atendentes devem se unir agora ou correrão o risco de perder mais que salários, também o próprio emprego. As agências também precisam estar fechadas na greve, para que a gestão dos Correios entenda a força dos trabalhadores na defesa dos direitos.

Vilhena

Funcionários do setor operacional, responsável pelas entregas dos Correios no Município, bem como do atendimento da agência, aderiram à greve nacional por tempo indeterminado.

Com a paralisação, o atendimento da agência está sendo parcial.

Fonte: Fentect

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