Banner

Banner

Banner




Banner

Banner

Banner






Terça-feira, 26 de novembro de 2024 - [email protected] - whatsapp: 69 9.9957-2377


Banner

Banner

Banner



Terça-feira, 26 de novembro de 2024 - [email protected] - whatsapp: 69 9.9957-2377

Banner

Banner

Banner

Banner

‘Ele me deu murros e chutes’, diz vítima de companheiro em Vilhena


Banner


Mulher foi levada para Hospital Regional com vários ferimentos pelo corpo. Homem foi preso em flagrante por violência doméstica.

Com ferimentos em várias partes do corpo, uma garota de 21 anos, foi levada para o Hospital Regional de Vilhena (RO), na região do Cone Sul, no domingo (20). Ela contou que foi agredida, durante a noite pelo companheiro de 26 anos. Murros e chutes foram algumas das violências vividas por ela. Depois do atendimento médico, ela foi conduzida para a Delegacia de Polícia Civil, onde foi ouvida pelo delegado. O homem foi preso em flagrante por violência doméstica.

O G1 conversou com a mulher na delegacia, enquanto ela aguardava o fim do registro policial. Com jeito de menina, magra, e com machucados no rosto, braço, mão e perna, ela contou que viveu um pesadelo durante a última noite.

- Advertisement -
- Advertisement -

Tudo começou quando ela foi jogar vôlei com algumas amigas, na tarde de sábado (19). Ela narrou que foi pegar os óculos dentro do carro, e como já havia fechado a casa, acabou levando as chaves do veículo.

- Advertisement -

Contudo, quando chegou do trabalho, o homem ficou nervoso quando soube que ela havia saído para o vôlei, e que estava com as chaves do carro. “Ele não gosta que eu tenha amigas. Ele não quer que eu saia de casa. Quer que eu viva sozinha, que eu fique só para ele. Ele também queria sair, e não queria sair de moto, queria sair com o carro. Tudo foi desculpa para ele ficar louco”, lembra.

A garota conta que, quando soube que o homem estava nervoso, já voltou para casa, mas ele não estava. “Ele chegou por volta das 22h, bêbado como sempre, e começou a me bater, a dizer que iria me quebrar no pau, que já havia falado que não era para eu ter amigas”, salienta.

Para tentar se livrar das agressões, a mulher se trancou em um quarto. “Fiquei apanhando por um monte de tempo, até que me tranquei dentro do quarto, para ele me deixar em paz. De madrugada, eu achei que ele tinha parado, mas ele arrombou a porta e começou a me bater de novo”, lamenta.

O casal mora junto há um ano, mas tem um relacionamento de quase seis anos. “Ele me deu murros, chutes; deu um chute no meu nariz; bateu com um martelo no meu dedo; jogou um copo de vidro em mim, e como estava encolhida, cortou meu joelho e meu cotovelo; ele cuspiu na minha cara, me senti um lixo”, diz emocionada.

A garota conseguiu enviar uma mensagem para a irmã que chamou a Polícia Militar (PM). O homem foi preso na residência, e a vítima socorrida pelo Corpo de Bombeiros ao hospital do município. No atendimento médico, ela recebeu 11 pontos no corte da perna e outros quatro pontos no braço.

A vítima revelou que já foi agredida outras vezes pelo companheiro, mas que tem medo dele. “Para os outros ele é uma pessoa. Dentro de casa, só eu sei o que passo. Ele ameaça que vai me matar. Também gostava muito dele, mas agora acabou. Quero sair dessa situação e continuar a minha vida”, desabafa.

O delegado Núbio Lopes de Oliveira ouviu os envolvidos e flagranteou o homem por violência doméstica. Ele foi levado para a Casa de Detenção do município.

Além disso, o delegado pediu medida protetiva ao Judiciário. Também foi prestado apoio policial para que a mulher pudesse retirar os pertences pessoais da casa do casal.

Oliveira ressalta que a Polícia Civil percebe que as mulheres não denunciam, pois os agressores ameaçam matá-las. Contudo, ao deixar de comunicar a violência às autoridades, os suspeitos têm mais oportunidades com as vítimas e se tornam ainda mais agressivos.

“Tem agressores que só entendem a dimensão do comportamento deles quando percebem que o fato tomou proporções criminosas, a ponto de outras pessoas intervirem e o colocarem na cadeia. A experiência mostra que quanto mais a mulher comunica o fato e mais providências ela toma, deixando as autoridades agirem, menos agressão vai ocorrer dentro de casa”, enfatiza Oliveira.

Texto e foto: Eliete Marques
Fonte: G1

- Advertisement -


Banner

Veja também


Banner

Notícias relacionadas









z