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Presídio Federal: Rondônia recebe alguns dos presos mais perigosos do Rio Grande do Sul


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Foram 27 presos transferidos para penitenciárias federais do país. Considerados líderes de facções, a maioria dos presos estava detida no Presídio Central de Porto Alegre e na Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc). Um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) que fez a transferência dos presos. Um forte esquema de segurança foi mobilizado

Uma mega operação foi desencadeada na última sexta-feira (28) no Rio Grande do Sul. Mais de 3 mil homens e 20 instituições se mobilizaram na Operação Pulso firme. Na operação 27 condenados foram transferidos para diversas penitenciarias federais, inclusive, para Rondônia.

Considerados líderes de facções, a maioria dos presos estava detida no Presídio Central de Porto Alegre e na Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc). Um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) que fez a transferência dos presos. Um forte esquema de segurança foi mobilizado.

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Confira abaixo a ficha criminal de cada um:

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Adriano Pacheco Espíndola, o Baiano, 29 anos. Tem 33 anos de condenações, com penas a cumprir até 2038. São duas condenações por homicídios. Apontado pela polícia como líder da quadrilha dos Primeira, no bairro Restinga, zona sul de Porto Alegre, esteve envolvido nos conflitos entre grupos rivais pelo controle de pontos de tráfico na região.

Anderson Bueno Martins, o Fofo, 42 anos. Tem condenações a 58 anos e 11 meses. Com penas a cumprir até 2056. São duas condenações por porte ilegal de arma, latrocínio, homicídio e roubo. Seria uma liderança de quadrilha especializada em ataques a carros-forte e caixas eletrônicos.

Caio Cezar Pereira da Silva, Caio Loko, 31 anos. Considerado o líder da quadrilha dos V7, com atuação na Vila Cruzeiro, bairro Santa Tereza. Está preso por homicídios e tráfico de drogas. (FOTO NÃO DIVULGADA).

Carlos José Machado dos Santos, o Caio, 45 anos. Tem 65 anos, 11 meses e 20 dias em condenações. Com penas a cumprir até 2057. São duas condenações por roubos, porte ilegal de arma, receptação e homicídio. Fazia parte, segundo a polícia, de uma das mais violentas quadrilhas de roubos atuantes no Estado, liderada por Elisandro Falcão. Esteve entre os participantes do ataque a uma fábrica de jóias de Cotiporã, na Serra, no começo de 2013. 

Cássio Alexandre Ribeiro, 37 anos. (FOTO NÃO DIVULGADA).

Cristiano Feijó Madrile, o Cabelo, 32 anos. É um dos articuladores da facção Os Abertos, que ultimamente se aproximou dos Bala na Cara para controlar o tráfico no bairro Estância Velha, em Canoas. Tem condenações por diversos homicídios e também envolvimento em roubos. É natural de Canoas e estava preso no Presídio Central.  (FOTO NÃO DIVULGADA).

Daniel Araújo Antunes, o Patinho, 35 anos. É apontado pela Polícia Civil como um dos líderes de uma das quadrilhas mais violentas da Capital, com atuação no Loteamento Timbaúva, no bairro Mario Quintana, que forma o atual grupo Anti-Bala. Tem 24 anos e sete meses de condenações, com penas a cumprir até 2037. São duas condenações, por roubo e homicídio. Com origem no bairro Rubem Berta, Patinho foi preso em 2011 em uma ofensiva policial contra o bando que atua no Timbaúva, mas, segundo a polícia, não deixou de comandar o grupo responsável por casos de decapitação desde o ano passado na zona norte de Porto Alegre.

Dezimar de Moura Camargo, o Tita, 36 anos. Tem 31 anos, um mês e 12 dias de condenações, com penas a cumprir até 2032. São condenações por homicídio, roubo e extorsão e crime contra a administração pública. Tem origem no bairro Passo das Pedras e, até o começo da década, fazia parte da quadrilha comandada pela família Bugmaer, com atuação na zona norte de Porto Alegre. (FOTO NÃO DIVULGADA).

Diego Moacir Jung, o Dieguinho, 34 anos. Tem 58 anos, oito meses e 20 dias de condenações, com penas a cumprir até 2061. São cinco condenações por roubos e uma por porte ilegal de arma. É apontado pela polícia como um dos principais especialistas em ataques a bancos com explosivos, em 2006 chegou a ser preso com Oséas Cardoso, o Português, considerado um dos membros do PCC.

Eder Souza dos Santos, Edinho, 31 anos. Apontado pela polícia como um dos traficantes mais violentos de Pelotas, liderança da quadrilha dos Mata Rindo. Está preso por tráfico de drogas. (FOTO NÃO DIVULGADA).

Fábio Fogassa, o Alemão Lico, 39 anos. Um dos principais líderes da facção Bala na Cara. Tem 54 anos e 10 meses de condenações, com penas a cumprir até 2054. São cinco condenações por roubo e extorsão, uma por tentativa de homicídio, outra por homicídio e ainda um por ilegal de arma. É considerado pela polícia um dos principais articuladores da facção. A partir da Pasc comandaria o tráfico de drogas, sobretudo, da Vila dos Sargentos, no bairro Serraria, zona sul de Porto Alegre. No ano passado, foi denunciado por envolvimento, como mandante, na morte do empresário Marcelo Oliveira Dias, 44 anos, a tiros no estacionamento de um supermercado do bairro cavalhada, na zona sul de Porto Alegre.

Fabio Luis da Silva Mello, o Fábio do Gás, 39 anos. Com condenações por tráfico de drogas, ele é apontado pela polícia como o principal líder do tráfico na região de Rio Grande. Aliado à facção Os Manos, controla a Região Sul do Estado. Um dos principais braços a interiorização das facções. (FOTO NÃO DIVULGADA).

Fabrício Santos da Silva, o Nenê, 34 anos. Considerado pelo Ministério Público como um dos principais líderes do braço armado da facção Os Manos. No ano passado foi transferido da Pasc para o Presídio Central, onde assumiu posição de comando em uma das galerias. Tem 29 anos, três meses e 15 dias de condenações, com penas a cumprir até 2036. São duas condenações portes ilegais de arma, uma por roubo e uma por homicídio. Natural de Novo Hamburgo, ele tem atuação criminosa também em Porto Alegre e Canoas. É um dos investigados por articular a abertura do túnel do Presídio Central em fevereiro deste ano.

Jonatha Rosa da Cruz, o Bito, 35 anos. Tem 60 anos, sete meses e 20 dias de condenações, com penas a cumprir até 2065. São cinco condenações por roubos, duas por porte ilegal de arma e uma por receptação. É considerado um dos criminosos envolvidos em ações de explosões a banco e ataques estilo cangaço pequenas cidades no Estado. Fugiu da cadeia no ano passado e voltou a ser preso. Integrante da gangue da Ladeira, um dos braços fortes da facção Os Manos, com atuação em Gravataí. Foi alvo da Operação Clivium, em 2015.

José Carlos dos Santos, o Seco, 38 anos. Tem 173 anos e três meses de condenações por roubos a banco, carro-forte e latrocínio. Na década passada, liderou o principal bando especializado em ataques a carros-forte no Estado. Próximo à facção Bala na Cara, teria articulado um investimento no tráfico de drogas em Santa Maria.

José Marcelo Reyes Morales, 40 anos. Tem 23 anos, sete meses e 18 dias, com penas a cumprir até 2022. São três condenações por roubo com extorsão e uma tentativa de homicídio. Natural de Pelotas, ele seria integrante da quadrilha dos Tauras, que é uma das aliadas da facção Os Manos na Região Sul do Estado. Fez parte de um grupo de detentos do Presídio de Pelotas que fugiu ao derrubar um muro com um caminhão. (FOTO NÃO DIVULGADA).

Juliano Biron da Silva, o Biron, 34 anos. Apontado pela polícia como um dos líderes e financiadores da facção Os Manos, foi indiciado pela morte do fotógrafo José Gustavo Bertuol Gargioni, 23 anos, em Canoas. Responde ainda por tráfico de drogas.

Leonardo Ramos de Souza, o Peixe, 35 anos. Tem condenação por tráfico de drogas e é apontado pela polícia como líder no Morro da Embratel, em Porto Alegre. Estaria por trás de ataques a ônibus na Capital em 2015. (FOTO NÃO DIVULGADA).

Letier Ademir Silva Lopes, o Letier, 35 anos. Tem 47 anos, 11 meses e seis dias de condenações, com penas a cumprir até 2051. São duas condenações por roubo e extorsão, duas por tráfico de drogas, uma por homicídio e outra por tentativa de homicídio. Natural de Santo Cristo, tem atuação criminosa especialmente em Canoas, entre os bairros Estância Velha e Guajuviras. Na cadeia, vinculou-se à facção dos Abertos, mas estaria próximo, e com poder de decisão, na facção dos Bala na Cara.

Marcio Oliveira Chultz, o Alemão Márcio, 36 anos. Tem penas a cumprir até 2038, sendo duas condenações por homicídios, porte ilegal de armas e crime contra a fé pública. Até o ano passado, quando foi preso em Camaquã, Alemão Márcio ocupava posição de principal gerente dos Bala na Cara nas ruas, coordenando todas as ações da facção.

Marcos José Viotti, o Mineiro, 46 anos. Tem 34 anos, oito meses e 26 dias de condenações, com penas a cumprir até 2038. São três condenações por roubos com extorsão, uma por tráfico de drogas e uma por receptação. Alvo de uma ação do Ministério Público há cinco anos, Mineiro, que é natural de Arujá, em São Paulo, teria sido um dos articuladores de uma tentativa de entrada do PCC em Canoas e Gravataí.

Milton de Mello Ferraz, 46 anos. Tem 57 anos de condenações, com penas a cumprir até 2057. São duas condenações por homicídios, uma por tráfico e uma por lesão corporal seguida de morte. É apontado pela polícia como um dos líderes do tráfico no bairro Restinga. Comandaria a Gangue dos Milton, que é considerada a única aliada à facção dos Bala na Cara no bairro da zona sul de Porto Alegre. Há pelo menos dez anos, a gangue trava uma sangrenta disputa pelo controle dos pontos de tráfico da região.

Risclei Bueno Martins, 36 anos. Tem 33 anos, dez meses e 22 dias de condenações, com penas a cumprir até 2036. São quatro condenações por roubo e duas por porte ilegal de arma. É apontado como integrante de quadrilha de roubos a bancos, caixas eletrônicos e ataques a carros-forte na Região Metropolitana. (FOTO NÃO DIVULGADA).

Tiago Benhur Flores Pereira, o Benhur, 32 anos. Considerado o homem mais poderoso da facção Os Manos nas cadeias. Cumpre pena no Presídio Central. Tem 156 anos, três meses e 26 dias de condenações, com penas a cumprir até 2160. São 16 condenações por roubo e extorsão, três por tráfico de drogas e uma por receptação. Natural de Novo Hamburgo, ele é suspeito de ter articulado a abertura de um túnel descoberto em fevereiro deste ano para uma fuga em massa do Presídio Central.

Tiago Gonçalves Prestes, 32 anos. Tem 13 anos e seis meses de condenações, com penas a cumprir até 2027. Tem uma condenação por homicídio. Natural de Pelotas, ele seria integrante da quadrilha dos Tauras, aliada à facção Os Manos. Esteve entre os detentos que fugiram do Presídio de Pelotas com o uso de um caminhão para derrubar o muro. (FOTO NÃO DIVULGADA).

Vanderlei Luciano Machado, o Lelei, 39 anos. Tem 108 anos, dez meses e 23 dias de condenações, com penas a cumprir até 2106. São 11 condenações por roubos, uma por tráfico, uma por homicídio, uma por tentativa de homicídio e ainda por estelionato. Criminoso com atuação na região de Santa Maria, tem origem nos roubos a banco e, depois de preso na Pasc, teria estreitado laços com a facção Os Manos e o PCC, em uma das tentativas de infiltração no Estado. Coordenaria uma rede de tráfico de drogas da Região Metropolitana para a Região Central.

Wagner Nunes Rodrigues, o Minhoquinha, 32 anos. Tem 52 anos de condenações, com penas a cumprir até 2062. É uma condenação por homicídio e outra por roubo com extorsão.Irmão do traficante José Dalvani Nunes Rodrigues, o Minhoca, já transferido para penitenciária federal no começo do ano, é considerado um dos herdeiros do poder no tráfico de drogas da Vila Safira, no bairro Mario Quintana, zona norte de Porto Alegre, e articulador da facção dos Bala na Cara.

 

Fonte: News Rondônia

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