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Em entrevista, diretor do Colégio Militar de Vilhena ressalta que procura por vagas na unidade escolar aumentou


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Secretaria do Colégio Militar de Vilhena teve que abrir uma lista de espera. Novas turmas só poderão ser abertas em 2018

Foram retomadas nesta terça-feira, 25, as aulas do 3º bimestre da rede estadual de ensino. E para saber como foi o contato dos alunos com a nova vivência escolar no Colégio Tiradentes da Polícia Militar de Vilhena (CTPM), antiga escola Zilda da Frota Uchôa, a equipe de reportagem do site Folha de Vilhena conversou com o diretor do CTPM Vilhena, Capitão PM R Silva.

Conforme o diretor, o processo de transformação da escola para o colégio militar, que tem um período de 90 dias, iniciou em 22 de maio, e desde aquele dia todo o cronograma está sendo cumprido rigorosamente.

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Capitão R. Silva assumiu a direção do colégio militar no dia 03 de julho e, durante os dias quinze de recesso escolar realizou cinco reuniões com pais de alunos e responsáveis. Na ocasião, o diretor passou informações sobre as novas regras do colégio.

“Nesses quinze dias, conversamos com todos os pais e responsáveis. Agora com o início das aulas, essas mesmas informações estão sendo transmitidas para os alunos nas salas de aulas” diz o diretor.

O gestor informou também que, desde a implantação do colégio militar na cidade, a procura por vagas na unidade escolar aumentou muito. “A demanda cresceu tanto que, tivemos que abrir uma lista de espera. Agora a secretaria tem que se organizar, para assim poder recepcionar todas as solicitações. Os alunos que já estavam matriculados na rede estadual de ensino continuarão normalmente no colégio” – enfatizou R Silva.

Hoje cada sala de aula tem capacidade para 30 alunos, e a possibilidade de aumentar o número de turmas só poderá se tornar realidade em 2018.

Até o mês de setembro, os alunos terão uma sequência de atividades. Denominada de “semana zero”, os discentes estarão em contato com a nova vivência escolar, ou seja, com os procedimentos, regras e normas de um colégio militar.

De acordo com o diretor, uma das metas estabelecidas para o colégio militar é melhorar o rendimento escolar da unidade que está numa fase bem complicada. Para isso, o colégio contará com a gestão compartilhada, ou seja, a união da Secretaria de Estado de Educação (SEDUC), órgãos da Secretaria de Segurança Pública, Polícia Militar e pais de alunos.

O quadro docente continua o mesmo, e a vinculação dos professores é com a Seduc. Contudo, hoje dentro da escola há monitores, que são policiais militares que fazem parte da reserva remunerada. Eles que cuidam da parte administrativa e disciplinar.

 

Texto e foto: Redação

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