O vereador Ronildo Macedo fez uso da tribuna, na última sessão da Câmara de Vereadores, para cobrar ações que solucionem definitivamente a cratera deixada pelas obras inacabadas da Macrodrenagem, no final da Av. Curitiba.
“A prefeita prometeu resolver assim que começasse a estiagem, mas até agora não houve nenhuma ação. Convido todos os vereadores para me acompanhar e visitar a cratera, para poder cobrar providências”, desabafou Macedo.
Na manhã desta quarta-feira, 14, Ronildo Macedo (PV) foi até o local acompanhado pelos vereadores França Silva (PV), Tabalipa (PV), Adilson de Oliveira (PSDB), Rafael Maziero (PSDB), Samir Ali (PSDB), Rogério Golfetto (PTN), Carlos Suchi (PTN), Célio Batista (PR) e Vera da Farmácia (PMDB).
O local está servindo de depósito de lixo para cidadãos que não têm consciência ambiental. Foi constatado que não há vestígios de nenhuma ação para dar um fim à erosão que ameaça engolir as casas do bairro. E o paliativo feito está deteriorado e comprometido.
“Uma vala foi aberta no meio dos terrenos para escoar a enxurrada e foi deixada lá, nada mais foi feito. Vão esperar acabar a estiagem”, asseverou o morador Luiz Claudio Lopes, que acompanhou os edis.
Os secretários municipais de Planejamento, Valdinei Campos, e de Esportes, Natal Pimenta Jacob, foram até o local e encontraram os vereadores. “A empresa Dterra Terraplanagem rescindiu o contrato unilateralmente e há outra empresa contratada que ainda está no prazo, por isso só podemos esperar os prazos e isso pode levar meses, senão o município deverá pagar indenização e levar prejuízo”, explicou Valdinei.
A vereadora Vera da Farmácia ficou indignada ao ouvir as explicações do secretário quando afirmou que se as casas forem levadas pela erosão, as famílias deverão pedir indenização. “Não podemos esperar e ficar de braços cruzados. Alguma ação deve ser tomada imediatamente”, respondeu a vereadora.
França criticou as desculpas dadas pela prefeitura num ato que ele considerou de ‘lenga-lenga’. “Nada vai ser feito na cratera, vai chegar a época das águas e as famílias aqui vão ficar sem moradia. Alguma providência deve ser tomada. Estamos cansados de tanta lenga-lenga”, cobrou França.
O vereador Suchi propôs acionar alguma lei que evite os entraves burocráticos e aproveite o período de estiagem para solucionar o problema dos moradores.
No final, Campos se comprometeu em dar uma resposta até a próxima segunda-feira.
Os vereadores se comprometeram em trabalhar incansavelmente para dar uma solução definitiva e imediata. “Não podemos deixar que joguem a culpa no descaso. A população quer soluções, não desculpas”, finalizou Macedo.
Fonte: DICOM