Operação do Pelotão da Tropa de Choque da Polícia Militar juntamente com Agentes Penitenciários foi motivada por princípio de motim registrado na terça-feira, 06
A operação foi realizada pelo Pelotão da Tropa de Choque da Polícia Militar compostos pela Força Tática e Grupo de Operações Especiais (GOE) juntamente com Agentes Penitenciários da Companhia de Operações Especiais (COE) após solicitação do diretor geral do presídio Cone Sul, na área rural de Vilhena.
Conforme apurado, policiais militares e agentes penitenciários realizavam revistas nas celas da Ala B, onde encontram-se presos os membros da facção criminosa denominada Primeiro Comando da Capital (PCC) e durante a revista no horário do sol na tarde de terça-feira, 06 de Junho, dois dos presos começaram a desacatar policiais e a ameaçá-los, iniciando-se um princípio de tumulto.
Diante disto, as tropas de choque foram solicitadas para conter os detentos, sendo necessário o uso da força moderada, com o emprego de disparos de munições de borracha anti-motim, pois os presos tentavam investir contra a polícia.
Uma vez restabelecida a ordem, foi dado continuidade nas revistas do pavilhão da Ala B, onde foram apreendidos sete celulares, uma chave de algemas, oito armas brancas de fabricação artesanal, vários chips de celulares, substâncias entorpecentes provavelmente maconha e uma porção grande aparentando ser cocaína, além de diversos invólucros de fumo, carregadores de celular entre outros objetos proibidos. Após a revista, os presos foram realocados em suas celas, com exceção dos envolvidos no desacato e ameaça contra os policiais, uma vez que estes foram apresentados na Delegacia de Polícia Civil.
Posteriormente, foram realizadas revistas nas celas da Ala A, onde ficam os detentos da facção criminosa denominada Comando Vermelho, onde também houve resistência e desacato aos policiais militares havendo o uso da força moderada para conter e restabelecer a ordem no presídio.
A operação terminou sem feridos e com os objetos ilegais apreendidos, sendo uma ocorrência lavrada na Delegacia de Polícia Civil relatando o episódio.
Carlos Mont Serrate
Folha de Vilhena