Delegacia de Polícia Rodoviária Federal de Pontes e Lacerda informou que dois suspeitos iriam receber documentos falsos em Vilhena e pediram para que a PM monitorasse a ação
O caso foi registrado na tarde desta terça-feira, 18 de abril, na avenida Celso Mazutti em frente ao posto Simarelli, no bairro Jardim Eldorado, em Vilhena.
A 7º Delegacia de Polícia Rodoviária Federal (PRF) da cidade de Pontes e Lacerda/MT solicitou apoio do Núcleo de Inteligência do 3º Batalhão e Polícia Militar de Vilhena/RO para que estes verificassem dois suspeitos que iriam chegar até a rodoviária da cidade para que recebessem documentos falsificados, incluindo CNH’s e Identidade Civil; ainda conforme a PRF, tais documentos haviam sido apreendidos em Pontes e Lacerda na posse da acusada Victoria de Souza Braga; ela que foi presa por falsificação de documentos e encaminhada para Polícia Federal daquela cidade.
Diante da denúncia, militares do Núcleo de Inteligência com o apoio da Força Tática realizaram deslocamento até a rodoviária, sendo que uma viatura descaracterizada permaneceu estacionada, sendo realizada campana, enquanto a Força Tática realizava rondas pela localidade.
Em dado momento, chegaram ao local dois suspeitos a bordo de um veículo Toyota Corolla de cor cinza e placa HCJ-1867/Vilhena, um deles, velho conhecido das guarnições policiais identificado como Rômulo Soles Mendonça, 23 anos. Tais suspeitos permaneceram por certo tempo e posteriormente saíram do local.
Logo após os suspeitos saírem da rodoviária, os investigadores pediram para que a Força Tática abordasse o carro, sendo realizado acompanhamento até a avenida Celso Mazutti esquina coma BR-174, em frente ao posto Simarelli, onde fora realizada abordagem.
Na abordagem, o motorista Rômulo disse não estar com os documentos do automóvel, incluindo CNH e CRLV, bem como informou ter ingerido bebidas alcoólicas, mas negou-se em fazer o teste do bafômetro, recebendo voz de prisão por embriaguez e tendo o carro apreendido e recolhido ao pátio da Ciretran.
Durante a abordagem, o passageiro apresentou um documento em nome de Gilliard Menês, como se ele fosse tal pessoa; no entanto, os policiais acabaram descobrindo que tais documentos pertenciam a uma pessoa falecida no ano de 2007, caracterizando-se o crime de falsidade ideológica. O nome verdadeiro do passageiro seria Joelson Moreira de Araújo, 32 anos, contra o qual pesava um mandado de prisão em aberto.
Mediante as circunstancias, os dois envolvidos foram presos e conduzidos para Delegacia de Polícia Civil, onde irão se explicar ao delegado plantonista e responder por seus respectivos crimes. Uma investigação mais aprofundada sobre a pratica dos crimes deverá ser realizada pela Justiça, através da polícia e Ministério Público.
Carlos Mont Serrate
FV