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Instituto de DNA recebe novo equipamento e amplia eficácia das análises


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As análises que o Instituto de DNA Criminal (Idnac) realiza vão ganhar ainda mais eficácia com o aparelho Tempo Real, que foi adquirido pela Superintendência de Polícia Técnico Científica de Rondônia (Politec). O equipamento assegura o uso racional do material coletado e agrega, entre os benefícios,  economia de gastos com reagentes necessários ao processo.

“É uma grande conquista”, comemora o diretor do órgão, Adayrton Fortunato de Figueiredo. O Termociclador Tempo Real, nome correto do equipamento,  quantifica e amplia as amostras coletadas.

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Significa que os peritos sabem com precisão, antes do exame de DNA, qual é a quantidade de material útil disponível. O Tempo Real também amplia as informações disponíveis para que outros tipos de exames sejam feitos.

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Segundo Adayrton Figueiredo, quando se trata de exame de DNA é importante saber a quantidade de material disponível para que a utilização seja a melhor. “Sem esta avaliação há o risco de fazer mais gastos com amostras que não contém os códigos necessários para o exame de DNA”, explica.

Segundo ele, não são incomuns casos em que a amostra coletada não apresente material de DNA. Mas, sem o Tempo Real, até chegar a esta conclusão muito gasto terá sido feito com reagentes, que são caros. Após passar pelo Tempo Real, o material coletado segue para outras análises.

TEMPO

O Idnac, que faz parte da Superintendência de Polícia Técnico-Científica, mantém sob guarda amostras recolhidas desde 2011, relacionadas a 426 ocorrências.

Antes do Idnac, o estado precisava pagar para que os exames fossem realizados nos laboratórios de Cuiabá, Manaus e Brasília, por exemplo. E o resultado podia demorar até seis meses. Agora, os laudos levam de 15 a 20 dias para ser apresentados.

O caso mais desafiador, segundo o diretor do instituto, é o de um professor universitário que foi morto e esquartejado no condomínio em que morava, no bairro Planalto. O crime aconteceu em março de 2016.

Já foram realizados mais de 20 exames de material encontrado no local onde a vítima foi encontrada, mas ainda não foi possível apontar quem praticou o crime.

BANCO

O avanço tecnológico do Idnac com a aquisição de equipamentos modernos será ainda maior a partir do momento em que estiver conectado aos demais laboratórios de DNA do país através do Banco de Perfil Genético Nacional.

Sandro Micheletti, superintendente da Politec, explica que esta conexão permitirá o cruzamento de dados genéticos armazenados em todo o país. “Se uma pessoa cometer crimes em lugares diferentes e tiver material nos bancos, será possível fazer a identificação com rapidez e confiabilidade”, explica.

Micheletti, que é perito dos quadros da Polícia Técnica há muito tempo, acentua os esforços feitos pelo governo do estado para dotar o setor do que há de melhor. “Cada vez mais produzimos laudos a partir dos nossos próprios laboratórios. Isto é fundamental para municiar os inquéritos policiais que chegam aqui e, consequentemente, contribuem para que o Judiciário decida com segurança”, conclui.

 

 

Texto e foto: Secom – Governo de Rondônia

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