Desde 2012, metade dos imóveis do Programa Habitacional, Minha Casa Minha Vida, do Governo Federal que são destinados à população mais carente ainda encontram-se em fase de construção e, os que já estão prontos apresentam “vícios construtivos”.
A reportagem do site Folha de Vilhena que nesta semana esteve nos municípios de Colorado do Oeste, Cabixi, Pimenteiras e Chupinguaia verificou que a empresa responsável pela construção dos imóveis é uma firma com sede no Estado do Pará, mas com representação no município de Jaru, no entanto, a mesma não está dando a mínima seriedade no tratamento dos recursos recebidos, pelo fato que passaram-se 5 anos e as obras ainda não foram entregues.
Tendo em vista à demora das obras, os prefeitos estão tendo que abrir mão de alguns recursos para dar continuidade às construções. A firma que deveria entregar a casinha pronta, aceitou fazer parcerias com os beneficiários. Assim, cada morador entra com a mão de obra e a firma com os materiais.
Em Chupinguaia, a Prefeita Sheila Mosso (PV-RO) já licitou 40 padrões de energia e está fornecendo água para as moradias. Ficará também por conta da prefeitura, a pavimentação de ruas, calçadas, drenagem, rede de esgoto sanitário e iluminação externa.
A prefeitura também já identificou que oito famílias beneficiárias pelo empreendimento não moram mais na cidade, com isso, aquelas famílias serão substituídas por outras que se encontram na lista de espera.
O banco, por sua vez, afirmou que o programa está em constante aprimoramento e que já está tomando as medidas cabíveis para que a construtora seja impedida de participar de novas operações habitacionais até que o problema seja sanado.
Autor: Osias Labajos
