Uma estudante de 19 anos procurou a Delegacia de Polícia Civil de Cerejeiras após ser vítima de um golpe e perder R$ 830 na última terça-feira (31). A jovem relatou que recebeu uma ligação de um suposto funcionário de uma operadora de telefonia dizendo que ela havia ganhado R$ 38 mil, mas, para ter direito ao prêmio, precisava depositar uma quantia.
De acordo com o boletim de ocorrência, o primeiro contato do suposto golpista foi através de mensagem de texto. Ele teria enviado um SMS informando que o número dela havia sido sorteado e que precisava ligar com urgência para um celular específico.
Acreditando na promessa, a jovem imediatamente ligou para o número citado e falou com uma pessoa de sexo masculino que se identificou como ‘John Lenon’. O homem perguntou qual era a agência bancária da estudante e pediu para que ela fosse até o local, pois ali ele iria passar instruções para liberar o prêmio.
A vítima obedeceu, foi ao banco e seguiu as ordens do interlocutor. Inicialmente o homem solicitou para que ela tirasse um extrato do mês de janeiro e lhe informasse o saldo bancário. Em seguida, depositasse três envelopes vazios, sendo dois com valores de R$18mil e um com R$ 2 mil. A estudante finalizou os procedimentos depositando R$ 800 em uma conta de Itaitinga (CE) e colocando carga de R$ 30 no celular do homem.
Foi informado a ela que, depois de uma hora, os R$ 38 mil cairiam em sua conta. O tempo passou e nada do dinheiro. A jovem ligou várias vezes para o suposto funcionário da operadora, mas ninguém atendeu. O caso foi registrado na Polícia Civil como estelionato.
Fique atento
A Polícia Civil de Rondônia alerta a população quanto aos golpes passados por telefone. Conforme a instituição, os casos têm sido cada vez mais recorrentes. Na região do Cone Sul, as delegacias já registraram golpes como: falso sorteio, carro quebrado, falso sequestro e recarga premiada.
De acordo com a polícia, na maioria dos casos, os números que aplicam os golpes são de presidiários. “Ao receber uma ligação suspeita, a pessoa deve manter a calma e nunca depositar dinheiro para desconhecidos. Em caso de dúvidas, a população pode procurar a delegacia mais próxima”, explica o investigador do Serviço de Investigação (Sevic), José Dorival do Nascimento
Fonte: G1/RO