O consumo de combustíveis derivados do petróleo, em Rondônia, supera a casa dos 109,6 mil metros cúbicos mensais, o equivalente a 109,6 milhões de litros. Gasolina, etanol e diesel são os produtos do mercado comum, popular, e que afetam diretamente outras categorias de mercado. Ou seja, quando ocorre o aumento do preço desses produtos, toda a cadeia mercadológica sofre alta relativa.
Nas últimas duas semanas, uma nova expectativa cerca o consumidor varejista. A possibilidade de oscilação de preços do petróleo, para mais e para menos, vem gerando uma incógnita. Não se sabe, ou não se pode acreditar, se os preços para o consumidor se estabilizarão com a vinculação deste ao preço da moeda americana, o dólar. Na última segunda-feira, na capital porto-velhense, a gasolina custava em média R$ 3,7. O valor foi corrigido e, na manhã da última quarta-feira, o consumidor foi surpreendido com um aumento de mais de 8%, finalizando o litro a R$ 4,1.
O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Rondônia (Sindipetro), Rafael Alexandre, explicou que algumas mudanças estão ocorrendo no cenário nacional e que, a partir de então, a globalização, também dos preços, deve ocorrer com os combustíveis. Segundo ele, a mudança de gestão da estatal brasileira, Petrobras, implementou outra dinâmica de ajustes de preços, diferentemente da gestão anterior, agora com vínculos aos referenciais internacionais. “Anteriormente foi anunciada uma baixa no petróleo mas que não se converteu em redução de preço para o consumidor, posto que as distribuidoras não fizeram o repasse para os postos”, explica Alexandre.
Fonte: Diário da Amazonia
