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Servidores participam de paralisação nacional nesta próxima sexta-feira


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Presidente Wanderley Torres ao lado da colaboradora e coonselheira Rose Prado
Presidente Wanderley Torres ao lado da colaboradora e coonselheira Rose Prado

Presidente do sindicato conclama trabalhadores e diz: “não podemos nos intimidar”

O presidente do SINDSUL – Sindicato dos Servidores Municipais do Cone Sul de Rondônia, Wanderley Campos Torres informou ao Folha de Vilhena na manhã desta quarta-feira, 09 de novembro que os servidores do município de Vilhena irão aderir ao “Dia Nacional de Greve e Paralisações” organizado por diversas centrais sindicais e demais entidades dos movimentos sociais do Brasil.

Wanderley informou que a concentração será realizada na Praça Nossa Senhora Aparecida, localizada no Centro da cidade, das 8h às 12. E aproveitou para destacar a importância da participação de todos os servidores públicos, uma vez que, servidores do estado e federais também aderiram ao protesto.

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Alguns servidores se manifestaram contra a paralisação, e o presidente destacou que muitos deles estão com medo da nova lei, aprovada recentemente, que permite descontar da folha de pagamento do servidor caso falte no trabalho para aderir paralisações e manifestações.

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“Nós, servidores públicos, não podemos abaixar nossas cabeças por essas determinações. O que é um dia de desconto perto desses 20 anos que a PEC irá congelar os investimentos em serviços públicos essenciais a todos nós”, disse Wanderley reforçando que os servidores não precisam temer, pois caso isso aconteça o sindicato entrará com uma ação para recorrer à ação, pois é direito do trabalhador lutar por seus interesses.

Wanderley aproveitou para enfatizar que a luta é por direitos coletivos e que todos precisam estar unidos, para impedir que tais medidas afetem a população em geral.

Segundo a CUT – Central Única dos Trabalhadores, a medida atingirá em cheio o atendimento do SUS. Programas como o Saúde da Família, remédio grátis – especialmente os de alto custo -, o SAMU, medidas de prevenção e combate à dengue, zika e chikungunya, tratamento e prevenção do HIV e DSTs, gripe H1N1, campanhas de vacinação e outros serviços serão gravemente afetados por falta de investimento do atual governo.

Já na Educação: vai faltar dinheiro para construção, manutenção e reforma de escolas e creches; os salários dos professores ficarão congelados e não haverá novas contratações. Material e uniforme gratuito, merenda, transporte escolar serão cortados ou reduzidos. Programas como Fies e o Pronatec estão suspensos e não terão novos contratos. O governo ilegítimo acabou com o Ciência sem Fronteiras, bolsas para estudantes e pesquisadores, e cortou quase pela metade as verbas para universidades. Além disso, foram cancelados programas de alfabetização de jovens e adultos.

Redação

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