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Defesa Civil afirma que não houve vítima em erosão fluvial em Porto Velho


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A Defesa Civil de Porto Velho classificou na manhã deste domingo (14), o desbarrancamento que arrastou cerca de 15 tanques de combustível para o Rio Madeira, como erosão fluvial, em Porto Velho. Segundo os moradores da região, na hora do acidente o chão tremeu e assustou a população. No local funcionava um posto de carga que recebe piche para asfalto que vem de Manaus. O peso dos veículos ajudou na erosão. Ninguém ficou ferido.

Funcionários estavam trabalhando no local quando acidente aconteceu em RO (Foto: Matheus Henrique/G1)
Funcionários estavam trabalhando no local quando acidente aconteceu em RO (Foto: Matheus Henrique/G1)

O pescador Tarcísio Soriano estava no Rio Madeira e ouviu quando a primeira parte desmoronou. “Estava pescando quando ouvi um estalo forte e cedeu o primeiro lado de uma vez. Caiu tudo de um lado e depois foi caindo devagar na parte das carretas, até que cedeu tudo”, disse.

Uma área de 120 metros foi isolada de imediato. Os danos ainda não foram divulgados, mas é possível ver em meio aos sedimentos, 15 tanques de combustível, uma caminhote e três motocicletas.

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Segundo o empresário Cláudio Henrique, minutos antes do acidente, ele estava ajudando a carregar um dos tanques com piche. “Estava na parte de cima do barranco, ajudando no carregamento. Nós vimos que estava cedendo, mas continuamos trabalhando. No terreno ao lado tinha um incêndio e sai para retirar minha motocicleta. Quando voltei já tinha caído tudo, não podíamos fazer mais nada”, disse.

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Pescador escutou estalo no momento do acidente em Porto Velho (Foto: Matheus Henrique/G1)
Pescador escutou estalo no momento do acidente em Porto Velho (Foto: Matheus Henrique/G1)

O coordenador da Defesa Civil Municipal, Marcelo Santos, acredita que o peso sobre o barranco ajudou para que acontecesse a erosão. “Com a enchente histórica de 2014, muitos sedimentos foram parar nas laterais dos barrancos. As embarcações que passam no rio provocam o banzeiro, vai para lateral e desestabiliza o barranco. O local é um terreno argiloso, não tem aderência e causa o desbarrancamento, que é uma erosão fluvial. Foi o que ocorreu aqui no Bairro Triangulo”, disse.

O órgão disse ainda que os engenheiros estão no local para fazer o laudo e apontar as causas do acidente. Algumas famílias deve ser retiras da região, devido ao risco de novos desbarrancamentos.

G1

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