Dentro desta meta, já habilitou os Centros de Referência nos municípios sedes de Região de Saúde, entre eles Vilhena
Levar atendimento a pacientes que estão distantes de Porto Velho, e que não têm condições de buscar outros centros de saúde. Esta é uma das metas da oficina ortopédica móvel de próteses e órteses, que será implantada a partir de agosto pelo Centro de Reabilitação de Rondônia (Cero), referência no estado na reabilitação de pacientes. A expectativa é que pelo menos 200 pacientes sejam atendidos, inicialmente, a cada mês.
O serviço, oferecido pelo governo de Rondônia, será realizado em parceria com o Hospital Santa Marcelina, que já atende a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), em convênio com a Secretaria Estadual de Saúde (Sesau).
A oficina móvel está sendo montada em um caminhão de médio porte, e irá abrigar equipamentos, técnicos, além dos produtos necessários para a confecção das próteses que vão ajudar na locomoção e acessibilidade de pacientes com deficiência física, conforme explicou Yargo Machado, diretor-geral do Cero.
O Centro de Reabilitação foi criado e implantado pelo governo estadual em outubro de 2014, e desde então já atendeu a mais de 60 mil pessoas, segundo dados do setor estatísticas da Sesau.
Localizado na zona Leste de Porto Velho, área com o maio número de bairros, o Cero presta atendimento básico e específico de saúde para pessoas que necessitam, por meio da promoção, prevenção, reabilitação e principalmente a inclusão social, numa estrutura organizada de assistência a atenção integral a saúde fortalecida pelo ideário do SUS.
De acordo com Yargo Machado, a implantação da oficina móvel de próteses órteses vai ampliar o atendimento oferecido pelo estado, já que governo de Rondônia ainda não possui este serviço em caráter exclusivo como Centro de Reabilitação e Oficina Ortopédica.
A necessidade de implantação destas ações nos serviços de saúde acontece em virtude do aumento do fluxo populacional, motivados pelos empreendimentos de construção e instalação das usinas hidrelétricas instaladas no Rio Madeira, em Porto Velho. “Este fenômeno vem pressionando os serviços de saúde ao longo dos anos numa lógica inversa das recomendações do SUS”, justificou Yargo Machado.
Com o aumento da demanda, com a oficina móvel, a Sesau busca garantir a integralidade do cuidado, levando em conta as diferentes densidades tecnológicas, integradas por meio de sistemas logísticos, de apoio e de gestão; visando resolver o problema, a carência de falta de vagas e de estrutura nos serviços de reabilitação já oferecido dentro do estado, onde maior número de pacientes necessita de cuidados de reabilitação devido a acidentes, violências e doenças crônicas sensíveis à prevenção na Atenção Primária.
Para assegurar a oferta de atendimento, a Sesau trabalha com estratégias para desenvolver a Rede de Atenção a Pessoa com Deficiência e credenciar no Ministério da Saúde (MS). Dentro desta meta, já habilitou os Centros de Referência nos municípios sedes de Região de Saúde, Cacoal, Vilhena, Rolim de Moura e Ariquemes; e ampliação do CER de Ji-Paraná, buscando reduzir os vazios assistenciais.
Ainda segundo Yargo Machado, quando as demais regionais de saúde não conseguirem atender às especialidades que não fazem parte da estrutura dos seus respectivos CER’s, os pacientes serão encaminhados para o Cero.
A Oficina Ortopédica Móvel trabalhará de maneira itinerante, buscando atingir em seus locais de origem, os pacientes dos CER’s de cada município.
Fonte: SECOM