A Polícia Civil divulgou que a criança encontrada em uma cidade próxima a Vilhena não é Nicolas Naitz, bebê desaparecido durante uma transferência entre hospitais no ano de 2014 em Porto Velho. Inquérito policial entregue ao Ministério Público concluiu que corpo da criança foi incinerado por engano. A polícia disse que as investigações vão continuar e não descarta possibilidade da criança estar viva.
Em maio deste ano, o caso foi reaberto após denúncia indicar que a criança encontrada na cidade vizinha poderia ser o bebê desaparecido. Segundo delegado da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DEPCA), Hélio Teixeira, o resultado do DNA foi negativo para parentesco com a família Naitz.
“Foi uma denúncia que chegou até o MP, realizamos a coleta do material genético e o resultado apontou negativo. Agora vamos continuar as investigações, para identificar as pessoas estranhas que entraram na maternidade naquele dia. Ainda estamos em diligência e logo logo teremos uma resposta sobre o caso”, disse.
O corpo da criança desapareceu em maio de 2014 quando já estaria morta e a mãe foi até o necrotério junto com um funcionário da funerária para retirar o corpo e foi informada que nenhum cadáver tinha sido registrado. Após seis meses de investigação, a Polícia Civil concluiu que o corpo do recém-nascido foi incinerado por engano.
O delegado disse também que ainda existe chances da criança estar com vida. “A possibilidade da criança estar viva não foi descartada”, finalizou.
Entenda o caso
Os pais de Nicolas moravam em Cujubim, distante 224 quilômetros da capital, quando a mãe entrou em trabalho de parto. A criança nasceu na cidade de Candeias do Jamari, distante cerca de 20 km de Porto Velho. A mãe e o recém-nascido foram encaminhados para a capital devido o estado de saúde do bebê. Marcieli foi internada no Hospital de Base e Nicolas no Hospital Infantil Cosme Damião.
Como havia a necessidade de internação em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), a criança foi transferida para a Maternidade Regina Pacis, onde supostamente teria falecido. O corpo desapareceu durante a transferência para o necrotério do Hospital de Base. Após seis meses de investigação, a Polícia Civil concluiu que o cadáver do recém-nascido foi incinerado por engano.
Fonte: G1/RO