Mulher acusada de tráfico pediu para o filho que é menor de idade assumir o crime, com a tese de que para ele ❝não daria nada❞
Mais um caso de tráfico de drogas, mais precisamente comércio de entorpecentes foi registrado na noite desta sexta-feira, 10 de junho, por volta das 20h50 na avenida 1.711 no bairro Jardim Primavera, em Vilhena.
De acordo como apurado, o Núcleo de Inteligência da PM CRP III realizava monitoramento da residência, após receberem denúncias de que Zilda Xavier de Lima, 49 anos, e o filho Erve Xavier de Lima, 19 anos, estavam realizando o comércio de drogas no local.
Durante o monitoramento, os investigadores da Polícia Militar constataram intensa movimentação de usuários de entorpecentes no imóvel e com isso, solicitaram a presença da Força Tática para que fosse realizada a abordagem.
Os militares da Força Tática então abordaram um dos usuários no cruzamento das ruas 1.713 com 1.708 com o qual foi localizada uma paranga entorpecente de pasta base de cocaína, totalizando um grama e este alegou ter adquirido na boca de fumo da Zilda.
Mediante a constatação, foi realizada abordagem na residência, onde estavam a acusada Zilda e o filho Erve, o suspeito Renato Sebastião da Cruz, 26 anos, e Vanessa Xavier de Lima Venturin, bem como outros suspeitos e o filho mais novo da infratora, identificado como R. X de L, 16 anos, que na abordagem desrespeitou os policiais e tentou correr, sendo contido e detido.
Após a prisão dos suspeitos, a viatura saiu do local e aguardou a chegada de usuários para constatar o tráfico, tendo estes chegado ao imóvel com certas quantias em dinheiro, pedindo drogas, totalizando R$ 80 reais.
Em revista no imóvel, foram apreendidos um invólucro de um grama de maconha que estava dentro de um tênis, outros quatro invólucros de pasta base de cocaína, também totalizando um grama e uma pedra grande aparentando ser pasta base de cocaína, que totalizou 13 gramas e estava dentro de um tanque enterrada na terra.
No quarto de Zilda foi apreendido a quantia de R$ 1. 190 reais que a mesma alegou ser da venda de produtos da Avon e Natura, no entanto, não haviam quaisquer produtos das duas empresas e nem ao menos revista que comprovasse a venda. Sendo que sua nora relatou que quem realiza pequenas vendas da Avon e Natura é ela e não sua sogra e que o dinheiro encontrado na casa de Zilda não é proveniente de vendas de produtos.
Erve tinha em sua posse a quantia de R$ 206 reais provenientes da venda de drogas.
No momento em que os policiais interrogavam a nora da infratora, foi flagrado o momento em que Zilda e Erve combinavam com o adolescente (filho da acusada) para que o mesmo assumisse o tráfico de drogas com a tese de que ❝para ele não daria nada❞.
Diante dos fatos, os acusados foram presos e e os usuários detidos, todos apresentados na Delegacia de Polícia Civil para providências cabíveis.
Carlos Mont Serrate
Folha de Vilhena