Wilmar Jose Cardoso –Bagunça, que era presidente da Câmara Municipal de Corumbiara foi afastado do cargo em sessão realizada nesta sexta-feira 03/06. Um dos motivos foi a substituição de documentos em um processo da Funasa que trouxe recursos para a construção de banheiros comunitários.
O banheiros deveriam ter sido construídos dois no Distrito de Vitoria da União e um na sede do município, em visita ao município os técnicos da FUNASA, reprovaram os locais, mas mesmo assim os banheiros foram construídos, assim os recursos teriam que ser devolvidos, no valor de quase 26 mil reais, ai entra o vereador Bagunça tentando convencer seus pares para a aprovação de um projeto reprovado pela FUNASA, troca alguns documentos no processo, com a intenção de fraudar.
A fraude e descoberta pelos seus pares e ai se da inicio a discussão da montagem de uma CPI da Fraude no processo da FUNASA, que resultou na cassação do mandato do Vereador Wilmar José Cardoso, mas conhecido por Bagunça. Triste fim para um político que quis ficar rico em pouco tempo do primeiro mandato.
O placar da votação foi de 7 votos a favor do afastamento e dois votos a favor da permanência, os vereadores que votaram pela permanência de Bagunça foram, Jadir Medeiros- Dirim e Artemio Piana, possíveis “cúmplices” do vereador Presidente, aliás conforme comentários os dois vereadores foram agraciados com portarias na atual administração do futuro ex-prefeito Deocleciano da Disal.
O presidente cassado Bagunça, assim como o prefeito Deocleciano, respondem a diversos processos por malversação e desvio de recursos. Para fins inimagináveis.
Farra das diárias
Em 2015 os Vereadores do município de Corumbiara, esbanjaram recursos, na chamada farra de diárias, pois em apenas dois meses, gastaram o montante de R$ 28.900,00 entre os dias 02 de fevereiro até o dia 19 de março e entre os privilegiados estão os vereadores que votaram para Bagunça permanecer no cargo.
Autor: Osias Labajos
