Até o momento, 15 casos na região podem ter relação com o vírus.
Desde 11 de abril, as unidades de saúde estão vacinando grupos de risco
Subiu para cinco o números de mortes suspeitas de terem relação com a gripe H1N1 em Vilhena, distante cerca de 700 quilômetros de Porto Velho. A informação foi confirmada nesta terça-feira (26), pela Divisão de Vigilância Epidemiológica do município, que investiga o caso.
A vítima é um homem de 48 anos que foi medicado no dia 19 de abril e internado, dois dias depois, com problemas respiratórios na Unidade de Tratamento Intenso (UTI) do Hospital Regional. Na segunda-feira (25), o estado do paciente piorou e foi a óbito.
Na região do Cone Sul de Rondônia, até o momento, foram notificados 15 casos suspeitos de terem contraído o vírus. Desse índice, um terço foi internado e faleceu. De acordo com a Vigilância, além da possibilidade das mortes terem sido causadas pela gripe, outros tipos de diagnósticos também são considerados, como hantavirose, leptospirose e dengue.
Os resultados dos exames levam de 30 a 40 dias para ficarem prontos. Devido ao aumento precoce de casos, o Ministério da Saúde antecipou a campanha nacional de vacinação contra a gripe suína.
Em Vilhena, desde o dia 11 de abril, 16.530 doses estão sendo distribuídas para grupos considerados de risco, como gestantes, mulheres que deram a luz até 45 dias, crianças de seis meses a cinco anos, idosos, profissionais da saúde, indígenas, presidiários, trabalhadores do sistema prisional, portadores de doenças crônicas e de outras causas que comprometam a imunidade do indivíduo.
Segundo o coordenador de imunização da cidade, Adão Gonçalves, os postos de saúde estão atendendo das 7h às 18h. “Estamos pedindo encarecidamente para o paciente levar a carteirinha de vacinação para poder facilitar o atendimento. Já aqueles que são portadores de doenças crônicas, é preciso trazer um laudo médico identificando qual é a doença”, explicou.
Prevenção
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a principal forma de transmissão da gripe H1N1 não é pelo ar, mas sim pelo contato com superfícies contaminadas. O médico Jânio Marques orienta que alguns cuidados de higiene são fundamentais, principalmente lavar as mãos sempre que tossir ou espirrar.
Fonte: G1